AILTON GEOGRAFIA
PROF. AILTON - GEOGRAFIA - 2ºA, 2ºB, 2ºC, 2ºD, 2ºE, 3ºA, 3ºB e 3ºC
ATIVIDADE PROPOSTA PARA AS SEGUINTES TURMAS:
2ºs Anos: A, B, C, D e E. (turmas da manhã e da noite)
Atividade 1 do 3º Bimestre
O
aluno deverá ler o texto abaixo e responder as questões propostas (copiar o
enunciado das perguntas). Após, o aluno deverá fotografar o questionário
respondido e encaminhar o arquivo, via
e-mail, manuscrito ou digitado (fica a critério do aluno) para o seguinte
e-mail: ailtonsv@uol.com.br
Caso
o aluno tenha dúvidas quanto ao trabalho, peço que entre em contato comigo
através deste e-mail.
O CRESCIMENTO POPULACIONAL BRASILEIRO
Bibliografia:
São Paulo – Governo do Estado. Material de apoio ao currículo do Estado de São
Paulo – Geografia – ensino médio 2ª série – volume 2. 2014. pp. 34-42.
O crescimento populacional decorre de duas variáveis: o
saldo entre o número de imigrantes (pessoas que entram no país) e o número de
emigrantes (pessoas que deixam o país) e o saldo entre o número de nascimentos
e o número de óbitos. Essa última variável constitui o crescimento natural ou
vegetativo. No caso do Brasil, apenas esse último processo é de grande
importância, pois a imigração só teve influência significativa no crescimento
populacional no final do século XIX até 1934, quando foi promulgada a Lei de
Cotas, que restringiu drasticamente a entrada de imigrantes no país. A taxa
mortalidade expressa a proporção entre o número de óbitos e a população
absoluta de um lugar, em determinado intervalo de temp. A taxa natalidade
expressa a proporção entre o número de nascimentos e a população absoluta de um
lugar, em determinado intervalo de tempo.
O
crescimento da população brasileira no final do século XIX (1890) e início do
século XX foi impactado pelo ingresso de imigrantes. No início dos anos 1930,
poucos meses depois de assumir o poder, o presidente Getúlio Vargas baixou um
decreto limitando a entrada de estrangeiros no Brasil e, a partir de 1934, a
chegada de imigrantes ao Brasil diminuiu significativamente, em consequência de
diversos fatores. Em primeiro lugar, a crise cafeeira provocou sérios danos à
economia brasileira no final dos anos 1920, gerando desemprego e tensão social,
ampliados pelas instabilidades causadas pelas revoluções de 1930 a 1932. Em
1934, durante o primeiro governo de Getúlio Vargas, foi assinada a Lei de Cotas
de Imigração, que permitia o ingresso de apenas 2% do total de imigrantes que
haviam entrado no Brasil nos últimos 50 anos (exceção feita aos portugueses).
Tais fatores explicam a redução do incremento populacional ocorrida entre as
décadas de 1920 a 1930.
O período de grande crescimento vegetativo ocorreu entre
as décadas de 1940 a 1960, quando as taxas de natalidade aumentaram e houve
redução acentuada nas taxas de mortalidade, gerando crescimento vegetativo ou
natural da população brasileira. Tais fatores resultaram da revolução da
revolução da tecnologia bioquímica, do aumento do número de pessoas com acesso
à rede médico-hospitalar, às vacinações em massa e à melhoria das condições
sanitária que contribuíram de forma significativa para a queda acentuada das
taxas de mortalidade. Essa queda e a permanência de elevadas taxas de
natalidade, entre 1940 e 1960, explicam o elevado crescimento vegetativo no
período.
A desaceleração demográfica marcada pela queda das taxas
de natalidade e algumas transformações ocorridas no Brasil estão relacionadas à
crescente urbanização, ao aumento da taxa de escolarização, à entrada da mulher
no mercado de trabalho e à popularização da pílula anticoncepcional e de outros
métodos contraceptivos. O conjunto desses fatores favoreceu a redução do número
de filhos, muitas vezes traduzida pelo planejamento familiar.
As taxas de fecundidade diminuem sensivelmente conforme
aumentam os anos de estudo das mulheres. As regiões Norte, Centro-Oeste e
Nordeste apresentam as maiores taxas de fecundidade nas mulheres sem instrução
e fundamental incompleto, ou seja, as mulheres de menor escolaridade apresentam
as maiores taxas de fecundidade.
Uma variável socioeconômica relacionada à fecundidade
refere-se à escolaridade da mulher. De modo geral, as diferentes taxas de
fecundidade entre as regiões brasileiras são explicadas pelas diferenças
regionais de desenvolvimento econômico, o que implica maior nível educacional
da população.
A redução do número médio de filhos por mulher vem
ocorrendo em todo o mundo. Particularmente no Brasil iniciou-se com as mulheres
das classes médias e alta dos centros urbanos do Sul e do Sudeste – que
apresentavam maior taxa de escolarização e tinham mais acesso às informações –
e, pouco a pouco, atingiu as demais classes sociais e regiões (estendendo-se,
atualmente, pelas áreas rurais).
Segundo o IBGE, a idade média em que as mulheres têm
filhos é de 26,9 anos em 2013 e as projeções indicam que deve chegar a 28 anos
em 2020. Como existem uma estreita relação entre desenvolvimento econômico e
taxa de fecundidade, pelas razões apontadas anteriormente, nos países
“desenvolvidos” ou industrializados, de modo geral, as taxas de fecundidade são
baixas quando comparadas às dos países em desenvolvimento e países pobres.
A QUESTÃO DO ENVELHECIMENTO NO BRASIL
Segundo estimativas do IBGE, a população acima de 65 anos
de idade deve passar de 14,9 milhões (7,4% do total), em 2013, para 58,4
milhões (26,7% do total), em 2060. A evolução das componentes demográficas no
período 2000/2030 resulta em um significativo envelhecimento da população em
todas as Unidades da Federação.
O envelhecimento da população acima dos 65 anos de idade
está relacionado à diminuição da fecundidade e ao aumento da expectativa de
vida.
A projeção indica que a esperança de vida ao nascer, que
em 2013 chegou a 71,3 anos para homens e 78,5 anos para mulheres, em 2060, deve
atingir 78,0 e 84,4 anos, respectivamente, o que representa um ganho de 6,7
anos médios de vida para os homens e 5,9 anos para as mulheres. Para ambos os
sexos, a esperança de vida ao nascer do brasileiro chegará aos 80,0 anos de
idade em 2041. Essas estimativas apontam para um aumento da demanda por
políticas voltadas para a saúde, assistência social e previdência social.
O processo de transição demográfica, que ocorre
aceleradamente no Brasil, além de ser determinante no tamanho populacional,
também altera a estrutura por idade da população. Esse processo se dá de forma
generalizada em cada uma das regiões brasileiras, mas ainda se mantêm
diferenciais regionais, que refletem suas desigualdades socioeconômicas. As
regiões Sudeste e Sul, que se encontram mais adiantadas no processo de
transição demográfica, apresentam os maiores índices. Os valores mais baixos
nas regiões Norte e Centro-Oeste refletem a influência das migrações, atraindo
pessoas em idades jovens, muitas vezes acompanhadas de seus filhos. Assim as
transformações nos movimentos migratórios também têm grande influência nas
mudanças demográficas, com impacto tanto nas populações de origem quanto nas de
destino. Além disso, a Região Norte apresenta taxa de fecundidade superior à
média nacional, o que ajuda a explicar o índice. Quanto ao índice de
envelhecimento, ele contribui para entender as tendências da dinâmica
demográfica e acompanhar a evolução do ritmo de envelhecimento da população,
comparativamente entre regiões geográficas, e subsidiar a formulação, gestão e
avaliação de políticas públicas nas áreas de saúde e previdência social.
QUESTÕES (O aluno deverá
responder as questões com base no texto apresentado – copiar o enunciado da
questão)
1 – O processo de
transição demográfica não ocorre de forma igual em todas as regiões, explique
as razões.
2 – Explique os fatores
que contribuíram para uma redução da entrada de imigrantes no Brasil.
3 – Quais fatores
contribuíram para a redução da mortalidade no período 1940-1960
4 – Explique o que foi
a Lei de Cotas criada pelo Governo de Getúlio Vargas.
5 – Quais fatores
contribuem para a queda das taxas de natalidade?
6 – Quais as duas
variáveis que levam ao crescimento populacional?
7 – O que é taxa de
natalidade?
8 – O que é taxa de
mortalidade?
9 – Explique por que é
importante conhecer o índice de envelhecimento da população?
enviar atividades e duvidas para o e-mail:
ailtonsv@uol.com.br
ATIVIDADE PROPOSTA PARA AS SEGUINTES TURMAS:
3ºs Anos: A, B e C (manhã e noite)
Atividade 1 do 3º Bimestre
O
aluno deverá ler o texto abaixo e responder as questões propostas (copiar o
enunciado das perguntas). Após, o aluno deverá fotografar o questionário
respondido e encaminhar o arquivo, via
e-mail, manuscrito ou digitado (fica a critério do aluno) para o seguinte
e-mail: ailtonsv@uol.com.br
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ÁFRICA: SOCIEDADE
EM TRANSFORMAÇÃO
Bibliografia:
São Paulo – Governo do Estado. Material de apoio ao currículo do Estado de São
Paulo – Geografia – ensino médio 3ª série – volume 2. 2014. pp. 41-48.
ANÁLISE
DO IDH AFRICANO
Apesar da persistência das condições de vida inaceitáveis
em parte dos países africanos, durante os últimos anos alguns deles conseguiram
deslocamentos e deixaram a condição de IDH baixo para atingir o médio.
O alicerce dos Estados africanos foi constituído, quase
sempre, pelo aparelho administrativo criado pela colonização europeia. No
momento das independências, o poder político e militar transferiu-se das
antigas metrópoles para as elites nativas urbanas, que instalaram regimes
autoritários.
POPULAÇÃO
E URBANIZAÇÃO
O continente africano vive um movimento urbanizador
intenso. Entre 2000 e 2007, a população urbana aumentou a uma taxa média de
4,2% ao ano. Em 1970, existiam apenas quatro cidades com mais de 1 milhão de
habitantes na África; em 2010, já havia 33. O continente africano vem passando
por um intenso processo de urbanização, e as áreas com maior densidade
populacional correspondem também aos países que apresentam taxas mais elevadas
de urbanização (60 a 80%), como África do Sul, Botsuana, Gabão, Marrocos, ou
taxas de urbanização que estão entre 40 e 60%, como no caso do Egito, Sudão,
Gana, Costa do Marfim, Angola, etc.
ECONOMIA
AFRICANA
As exportações africanas crescem em valor absoluto, mas
com ritmo inferior ao mundial. No entanto, dados recentes, apresentados em
perspectivas macroeconômicas da África 2013, revelam que o continente africano
vem apresentando sinais de recuperação econômica. Segundo este documento, “a
base do crescimento continua a ser relativamente ampla, impulsionada
principalmente pela produção petrolífera e mineira, pela agricultura, serviços
e pela procura interna, o que mitiga os efeitos adversos da turbulência global.
Em muitos países, porém, o crescimento manteve-se muito moderado, fruto de um
fraco desempenho das exportações e das tensões políticas e sociais. Em média, e
excluindo as distorções causadas pela evolução volátil do PIB na Líbia, o
crescimento econômico africano em 2012 registrou uma taxa de 4,2%, sendo
previsível que acelere para os 4,5%, em 2013, atingindo 5,2%, em 2014. Esta
projeção é elaborada com base numa melhoria gradual das condições econômicas
globais”. Por outro lado, “estes dados significam que o crescimento africano
continuará abaixo da média registrada nos três anos que antecederam a recessão
global de 2009, de aproximadamente 6%. Mesmo assim, esta projeção é ligeiramente
superior à estimativa de tendência de crescimento, 4,5%, mas permanece abaixo
dos níveis considerados suficientes para a redução da pobreza (7%)”.
Segundo dados da OMC (relatório 2009), a parte dos
produtos manufaturados nas exportações da África Subsaariana continua pouco
expressiva, na ordem de 25%, constituída por um conjunto parco de produtos e
número restrito de países. Entre os produtos manufaturados exportados por essa
região encontram-se os pouco transformados (pedras preciosas, ferro, alumínio,
prata, platina etc.) e outros manufaturados como vestuário (lembre-se das Ilhas
Maurício e de Botsuana, por exemplo) ou ainda automóveis (África do Sul).
Entretanto, o essencial das exportações (mais de 70%) dessa grande região
permanece composto de matérias-primas – produtos agrícolas, madeira, minerais
(bauxita, ouro, diamantes, urânio, etc) e combustíveis. Inclusive, a exportação
de combustíveis, que representa, isoladamente, mais da metade de suas
exportações totais, foi a que mais cresceu entre 1985 e 2000 (mais de 75%), o
que atesta a importância desse mercado fornecedor diante das disputas
energéticas internacionais.
Embora as Ilhas Maurício e a África do Sul apresentem uma
diversificação de suas economias, a maioria dos países africanos permanece
especializada na exportação de uma pauta
reduzida de produtos primários, o que contribui para que a África Subsaariana
mantenha a tendência de continuar como uma reserva de matérias-primas, como
recursos energéticos e produtos agrícolas, e compradora de produtos
manufaturados.
Alguns países africanos subsaarianos, como Nigéria e
Angola, no primeiro decênio do século XXI, apresentaram um crescimento
econômico muito intenso (acima dos 10% ao ano). Os investimentos estrangeiros
na área de exploração de petróleo e de gás natural vêm transformando parte das
economias subsaarianas, como, por exemplo, Angola que em 2006 cresceu cerca de
17% ao ano.
Apesar de a África continuar sendo o continente com a
menor participação na captação de recursos externos, há um interesse crescente
da China pelo continente. Em 2002, a África tornou-se o 3º maior captador de
investimentos diretos chineses, sendo ultrapassada apenas pela Ásia e pela
América do Norte. Porém, tal situação beneficia diretamente a China, que tem
sido acusada de ressuscitar uma nova etapa do neocolonialismo na África ao
utilizar o continente como base de produção e extração de bens primários para a
sua atividade industrial, consolidando a divisão internacional do trabalho e da
produção.
A presença da população chinesa na África também tem sido
significativa. No decorrer das últimas quatro décadas, o governo de Pequim
enviou cerca de 20 mil técnicos agrícolas e especialistas de diversas áreas
para o continente. Na atualidade, a migração de chineses para a África é
sensível. Apesar dos dados não serem precisos, calcula-se que cerca de 500 mil
chineses vivem e trabalham no continente.
QUESTÕES
1 – Quais os países que
apresentam as taxas mais elevadas de urbanização na África?
2 – Quais fatores
contribuem para a transformação econômica de Angola?
3 – Quais fatores vêm
impulsionando as bases do crescimento africano?
4 – Explique a situação
das exportações dos manufaturados da África Subsaariana.
5 – Quais fatores
contribuíram para um crescimento moderado em alguns países?
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