HISTORIA - PROFESSORA RITA
ENSINO MÉDIO - 1º ANO B/1º ANO C/2º ANO A/2º ANO B/2º ANO C/2º ANO D/2º ANO E/
3º ANO A/3º ANO B/3º ANO C
ENSINO MÉDIO - EJA - 1º TA/1º TB/3º TC
ATIVIDADES PARA: 1º ANO B, 1º ANO C, 1º TA e 1º TB
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Egito Antigo
3º ANO A/3º ANO B/3º ANO C
ENSINO MÉDIO - EJA - 1º TA/1º TB/3º TC
ATIVIDADES PARA: 1º ANO B, 1º ANO C, 1º TA e 1º TB
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Egito Antigo
O Egito antigo foi palco de uma das mais importantes civilizações da antiguidade. Ele está localizado no extremo Nordeste da África, numa região desértica, cortada no sentido Sul Norte por um estreito e fértil vale por onde corre o rio Nilo. A vida às margens do rio Nilo era regada pelo ciclo das cheias, que ao voltarem ao normal, deixava o solo recoberto com um limo, muito fértil, que facilitava a prática da agricultura. Formado a partir da mistura de diversos povos, a população era dividida em vários clãs, organizadas em comunidades chamadas monos, que funcionavam como se fossem pequenos Estados independentes. Por volta de 3500 a.C., os monos se uniram formando dois reinos: o Baixo Egito, ao Norte e o Alto Egito, ao Sul. Por volta de 3200 a.C., os dois reinos foram unificados por Menés, rei do alto Egito, que tornou-se o primeiro faraó, criando a primeira dinastia que deu origem ao Estado egípcio unificado. Começava um longo período de apogeu da sociedade egípcia - a era dos grandes faraós. Sociedade Egípcia
A antiga sociedade egípcia estava dividida de maneira rígida e nela praticamente não havia mobilidade social.
No topo da sociedade encontrava-se oFaraó e sua imensidão de parentes. O faraó era venerado como um verdadeiro Deus. Por isso, o governo era considerado uma monarquia teocrática. Por ser o chefe político de um Estado, tinha imenso poder sobre tudo e todos. Abaixo do faraó e de sua família vinham as camadas privilegiadas (sacerdotes, nobres e funcionários), e as não privilegiadas (artesãos, camponeses, escravos e soldados). Os sacerdotes formavam junto com os nobres, a corte real. Os nobres formavam uma aristocracia hereditária e compunham a elite militar e latifundiária. Os funcionários estavam a serviço do Estado para planejar, fiscalizar e controlar a economia. Os artesão eram trabalhadores assalariados que exerciam diferentes ofícios. Os camponeses formavam a maior parte da população, exerciam a agricultura e eram forçados a pagar altos impostos. Os soldados eram mercenários estrangeiros contratados pelo Estado. Na sociedade egípcia, as mulheres tinham uma posição de prestígio. Podiam exercer qualquer função política, econômica ou social em igualdade com os homens de sua categoria social.
Mumificação
A mumificação era a técnica desenvolvida pelos egípcios para conservar o corpo, pois a morte apenas separava o corpo da alma.
A vida poderia durar eternamente, desde que a alma encontrasse no túmulo o corpo destinado a servi-lhe de moradia. Para eles, depois de julgada e absolvida pelo tribunal de Osíris, a alma vinha em busca do corpo. A mumificação consistia em extrair as vísceras e imergir o corpo numa mistura de água e carbonato de sódio. Depois eram inseridas substâncias aromáticas, como mirra e canela, para evitar a deterioração. O corpo era envolvido em faixas de pano, sobre as quais passava-se cola especial para impedir o contato com o ar. Colocado em um sarcófago, o corpo era levado ao túmulo, que podiam ser simples ou imensas pirâmides, onde os faraós tinham lugar reservado numa câmara secreta.
Arquitetura Egípcia
A principal arte desenvolvida no Egito antigo foi a arquitetura. Profundamente marcada pela religiosidade, voltou-se principalmente para a construção de grandes templos (moradas dos deuses), como os de Karnac, Luxor, Abu-Simbel e as célebres pirâmides de Gizé (túmulos dos faraós), atribuídas a Quéops, Quéfren e
A escultura egípcia atingiu o auge com a construção de grandes proporções como as esfinges e as estátuas dos faraós. Merece atenção as obras de pequeno porte como os sarcófagos, de pedra ou madeira, nos quais os artífices procuravam reproduzir as feições do morto, para ajudar a alma a encontrar o corpo. Eles chegavam a incrustar nos olhos, pupilas de cristal. A pintura representava cenas do dia a dia, permitindo hoje se reconstruir a vida cotidiana dos egípcios. Economia Egípcia A economia egípcia era baseada na agricultura, principalmente de trigo, cevada, frutas, legumes, linho, papiro e algodão. O rio Nilo era responsável por mover a economia e garantir a unidade política ao antigo Egito. De suas águas dependia a vida de milhares de pessoas. A construção de diques, reservatórios e canais de irrigação, era tarefa do Estado. Era desenvolvida a pesca, a caça e a criação de animais. Uma característica da economia era que não havia propriedade privada da terra, que pertencia a comunidade como um todo. Os camponeses e artesãos eram obrigados a dar parte de seus produtos para o Estado em troca do direito de cultivar o solo.
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Enviar as atividades para o e-mail: rita.iatauro@gmail.com
ENSINO MÉDIO - 2º ANO A/2º ANO B/2º ANO C/2º ANO D/2º ANO E
Após a leitura do texto faça um resumoReforma Protestante
A Reforma Protestante foi a grande transformação religiosa da época moderna, pois rompeu a unidade do Cristianismo no Ocidente.
No dia 31 de outubro de 1517, Martinho Lutero fixou na porta da igreja do Castelo as 95 teses que criticavam certas práticas da Igreja Católica. Atualmente, luteranos de todo mundo comemoram neste dia o "Dia da Reforma Protestante". Em 2017, a Reforma Protestante fez 500 anos.
Primeiro Monumento Público de Martinho Lutero, localizado em Wittenberg, na AlemanhaOrigem da Reforma Protestante
O processo de centralização monárquica que dominava a Europa desde o final da Idade Média, tornou tensa a relação entre reis e Igreja. Até este momento, a Igreja Católica centralizava o domínio espiritual sobre a população e do poder político-administrativo dos reinos.
A Igreja - possuidora de grandes extensões de terra - recebia tributos feudais controlados em Roma pelo Papa. Com o fortalecimento do Estado Nacional Absolutista, essa prática passou a ser questionada pelos monarcas que desejavam reter estes impostos no reino. Os camponeses também estavam descontentes com a Igreja. Na Alemanha, os mosteiros e bispados possuíam imensas propriedades. Muitas vezes, os bispos e os abades viviam às custas dos trabalhadores da cidade e dos campos. A Igreja condenava as práticas capitalistas nascentes, entre elas a "usura" - a cobrança de juros por empréstimos - considerada pecado. Defendia a comercialização sem direito a lucro e o "justo preço". Isto reduzia o poder de investimento da burguesia mercantil e manufatureira. Tomismo e Teologia Agostiniana
Dentro da própria Igreja, dois sistemas teológicos, o tomismo e o da teologia agostiniana, se defrontavam. No entanto, a desmoralização do clero, que apesar de condenar a usura e desconfiar do lucro, veio com a prática do comércio de bens eclesiásticos.
O clero fazia uso da sua autoridade para obter privilégios e a venda de cargos na Igreja era uma prática comum desde o fim da Idade Média. O maior escândalo foi a venda indiscriminada de indulgências, isto é, o perdão dos pecados em troca de pagamento em dinheiro a religiosos. A Reforma de Lutero
A Reforma Protestante foi iniciada por Martinho Lutero (1483-1546), monge agostiniano alemão, e professor da Universidade de Wittenberg. Crítico, negava algumas práticas comuns apregoadas pela Igreja.
Em 1517, revoltado com a venda de indulgências realizada pelo dominicano João Tetzel, Lutero escreveu em documento com 95 pontos criticando a Igreja e o próprio papa. Estas 95 teses teriam sido pregadas na porta de uma igreja a fim de que seus alunos lessem e se preparassem para um debate em classe. No entanto, alguns estudantes resolveram imprimi-las e lê-las para a população, espalhando assim, as censuras à Igreja Católica. Em 1520, o papa Leão X redigiu uma bula condenando Lutero e exigindo sua retratação. Lutero queimou a bula em público o que agravou a situação. Em 1521, o imperador Carlos V convocou uma assembleia, chamada "Dieta de Worms", na qual o monge foi considerado herege. Acolhido por parte da nobreza alemã refugiou-se no castelo de Wartburg. Ali, se dedicou à tradução da Bíblia do latim para o alemão, e a desenvolver os princípios da nova religião. Em 1530, a Confissão de Augsburgo, escrita por Melanchthon, discípulo de Lutero, fundamentou a doutrina Luterana. Seguiram-se guerras religiosas que só foram concluídas em 1555, pela "Paz de Augsburgo". Este acordo determinava o princípio de que cada governante dentro do Sacro Império poderia escolher sua religião e a de seus súditos. Em cada região, o Luteranismo assumiu características diferentes: no Sacro Império teve a liderança de Martinho Lutero. Na França e na Holanda, os princípios de Lutero foram ampliados por Calvino. Na Inglaterra, conflitos entre o rei e a Igreja deram origem ao Anglicanismo. Calvinismo
Muro dos Reformadores, em Genebra, Suíça. Da esquerda para direita: William Farel, Jean Calvin, Theodore De Beze, and John Knox
A revolta e os ideais de Lutero se espalharam pelo continente europeu.
Suas ideias foram reformuladas por alguns de seus seguidores, particularmente pelo francês João Calvino (1509-1564). Pertencente à burguesia e influenciado pelo Humanismo e pelas teses luteranas, Calvino converteu-se em ardente defensor das novas ideias. Escreveu a "Instituição da religião cristã", que veio a ser o catecismo dos calvinistas. Perseguido, refugiou-se em Genebra, na Suíça, onde a Reforma havia sido adotada. Dinamizou o movimento reformista através de novos princípios, completando e ampliando a doutrina luterana. Determinou que não houvesse nenhuma imagem nas igrejas, nem sacerdotes paramentados. A Bíblia era a base da religião, não sendo necessária sequer a existência de um clero regular. Para Calvino, a salvação não dependia dos fiéis e sim de Deus, que escolhe as pessoas que deverão ser salvas (doutrina da predestinação). O Calvinismo expandiu-se rapidamente por toda a Europa, mais do que o luteranismo. Atingiu os Países Baixos e a Dinamarca, além da Escócia, cujos seguidores foram chamados de presbiterianos; na França, huguenotes; e na Inglaterra, puritanos. Contrarreforma
A Contrarreforma foi o movimento que surgiu na Europa em consequência da expansão do protestantismo. Em 1534, foi fundada por Inácio de Loyola, ex-soldado espanhol da religião basca, uma ordem religiosa denominada "Companhia de Jesus".
Organizada de acordo com o modelo militar, a Companhia formava seus membros, os jesuítas, como "soldados de Cristo". Estes gozavam da confiança do papa e buscavam combater o protestantismo por meio do ensino e expansão da fé católica. Decidiu-se a reativação do Santo Ofício, criado durante o século XIII, responsável pelo Tribunal da Inquisição. Sua função era julgar aqueles que se desviavam do dogma da Igreja. Em 1545 e 1563, realizou-se o Concílio de Trento, com representantes da Igreja Católica de toda a Europa. Igualmente estavam presentes membros da igreja luterana e da ortodoxa. Deste Concílio, surgiu uma Igreja reformada. Foi criado ainda o “Index”, lista de livros proibidos pela Igreja, incluindo livros científicos (de Galileu, Giordano Bruno, entre outros). A formação do clero deveria ser mais rigorosa e foi proibida a venda de cargos religiosos. A Contrarreforma não destruiu o protestantismo, mas limitou sua expansão. Seu sucesso encontra-se na América Latina, local de maior concentração de católicos no mundo.
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O 1°C tem 2 professores de história? Tem esse lição da professora Rita (história) e tem outro do professor Rogério(história) e as duas foram para o 1°C.
ResponderExcluirA professora Rita é a professora de História do 1º Ano C, deve ter ocorrido um engano, vou corrigir a outra postagem. Pedimos desculpas pelo engano.
ExcluirÉ para ser feito o resulmo no caderno e mandar foto, ou so faz o resulmo no proprio email e envia ?
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