HISTORIA - PROFESSOR FABIO
ENSINO MÉDIO - 1º ANO A
ENSINO MÉDIO - 9º ANO A/9º ANO B
ATIVIDADES PARA: 9º ANO A/9º ANO B
Enviar as atividades para o e-mail: frventuri@yahoo.com.br
ATIVIDADES PARA: 1º ANO A
ENSINO MÉDIO - 9º ANO A/9º ANO B
ATIVIDADES PARA: 9º ANO A/9º ANO B
Atividades
complementares à aprendizagem
Escola
Estadual Padre Antão
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Componente
Curricular:
História
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Ano
Escolar: 9º ANO
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Professor:
Fábio
Robson Venturi
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Objetivos
das atividades:
Ao final
dessas atividades o aluno será capaz de perceber todos os fatores envolvidos
na Primeira Guerra Mundial, as principais batalhas e suas respectivas fases e
de que forma a conclusão mal resolvida desse confronto levou o mundo a sua
continuação na Segunda Guerra Mundial.
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Entregar
para o professor por e-mail : frventuri@yahoo.com.br
Acessar
a plataforma you tube:
Acompanhar
a aula no canal descomplica – Primeira Guerra Mundial
Fazer
a leitura do conteúdo do site:
Completar a tabela abaixo:
PRIMEIRA
GUERRA MUNDIAL
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PLANO DE ESTUDO – 9º Ensino
Fundamental
Componente/área
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Temática
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Sugestão
de atividades e recursos para estudo
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Sistematização
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Ciências
Humanas
História
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Analisar os fatores, os principais eventos, os
desdobramentos e o significado histórico da Revolução Russa, relacionando-a à
criação da União Soviética.
Analisar a ascensão do nazi fascismo na Europa,
relacionando a ao Tratado de Versalhes, à crise de 1929 e à polarização
política observada no período entre guerras.
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Acessar
o site you tube e identificar as características dos seguintes fatos
históricos relacionados a Primeira Guerra Mundial.
Parte
1- Telecurso 2000 – Revolução Russa
Aula
52 Ensino Médio
Parte
2 – Canal Débora Aladim – Regimes Totalitários
Leitura dos textos:
Regimes
Totalitários:
Para
fazer o mapa mental consulte o vídeo:
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Elaboração
de dois mapas mentais sobre os temas estudados
Mapa 1
Revolução Russa
Mapa 2
Regimes Totalitários
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Enviar as atividades para o e-mail: frventuri@yahoo.com.br
ATIVIDADES PARA: 1º ANO A
Atividades
complementares à aprendizagem
Escola
Estadual Padre Antão
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Componente
Curricular:
História
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Ano
Escolar: 1º ANO
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Professor:
Fábio
Robson Venturi
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Objetivos
das atividades:
Ao final
dessas atividades o aluno será capaz de perceber a importância do estudo da
história e as principais características e aplicabilidade da periodização
histórica.
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Entregar
para o professor pelo e-mail – frventuri@yahoo.com.br
Leitura do Blog de Fábio
Pestana Ramos sobre o estudo da história - http://fabiopestanaramos.blogspot.com/2010/12/periodizacao-e-historia.html
Alunos deverão elaborar um
comentário referente a utilização desta linha do tempo e suas respectivas
alterações de forma que possam se encaixar a realidade do mundo a partir do
século XX.
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PLANO DE ESTUDO – 1º ano Ensino
Médio
Escola
Estadual Padre Antão
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Ano Escolar: 1º ano A
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Componente/área
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Temática
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Sugestão
de atividades e recursos para estudo
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Sistematização
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Ciências Humanas
História
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Compreender a expansão da humanidade sua adaptação e a
transformação da natureza.
Analisar os primeiros
agrupamentos humanos e sua diversidade de manifestações sociais, políticas,
econômicas, culturais, científicas.
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Acessar o site youtube e identificar as
características da Pré-História
Leitura dos seguintes textos:
Para fazer o mapa mental consulte o vídeo:
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Elaboração de mapas mentais sobre os temas
estudados
Mapa 1 Período Paleolítico ou Idade da
Pedra Lascada
Mapa 2 Período Neolítico ou Idade da Pedra
Polida
Mapa 3 Idade dos Metais
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Enviar as atividades para o e-mail: frventuri@yahoo.com.br
É pra enviar o mapa mental também ou só o comentário referente?
ResponderExcluirBom dia. Basta enviar o mapa mental. Obrigado
ResponderExcluirProf. Fábio
Boa tarde alunos.
ResponderExcluirSe vocês tiverem dúvidas em relação ao conteúdo das aulas do aplicativo, mandem para meu e- mail (frventuri@yahoo.com.br)
9º ANO A, B - Conteúdo: Proclamação da República e República da Espada.
1º ano A Pré- História e Ocupação do Continente Americano
Obrigado
Prof. Fábio
Para 9º ano A e B
ResponderExcluirResumo da aula 06/05 9º ano centro de mídias
Urbanização Brasileira
As atividades estão marcadas para 13/05/2020
A urbanização brasileira teve destaque e grande crescimento a partir da segunda metade do século XX. É preciso ressaltar que este processo de urbanização esteve desde o início relacionado às diversas atividades econômicas desenvolvidas no país que contribuíram significativamente para que esse processo ocorresse.
A produção do açúcar no século XVI foi responsável por criar os primeiros centros urbanos, no litoral nordestino. A descoberta do ouro em Minas Gerais também colaborou bastante para a urbanização, serviu tanto para criar núcleos urbanos como para decentralizar e interiorizar a população brasileira que era basicamente litorânea, movimento importante para a ocupação e desenvolvimento do Brasil. No entanto, foi no ciclo do café que o desenvolvimento urbano do Brasil se destacou.
Com o café, a industrialização se iniciou de forma efetiva, pela necessidade da construção de portos para escoar a produção e abertura de novas vias e ferrovias para fazer o deslocamento até esses portos. Essas transformações proporcionaram uma atração de pessoas para as cidades, principalmente São Paulo e seus arredores, sendo um marco da urbanização. Atrelada ao crescimento exponencial do café na economia brasileira, a abolição da escravatura também foi responsável por levar boa parte dos escravos a habitarem nas cidades e buscarem trabalho.
1875 - 1930 | Planos de embelezamento
Planos baseados na tradição europeia, que tinham como objetivo o dito “embelezamento” das cidades. Na prática, isso significava ruas mais largas e a população e as habitações de baixa renda sendo empurradas para áreas distantes da região central. Geralmente as intervenções ficavam restritas a áreas específicas da cidade, como o centro.
A fase foi marcada pela chamada política de “higienismo” – acabar com os cortiços e deixar a cidade mais “bela” com base em modelos europeus. No Rio de Janeiro, por exemplo, a referência era a Paris de Haussmann, e o processo deu início ao crescimento da cidade informal, com a ocupação dos morros pela população mais pobre. Nessa época, ainda não havia uma denominação formal de “planejamento urbano” ou estruturas formais com esse fim na administração pública – o período foi marcado pela necessidade de rompimento com o passado colonial e a adesão ao “moderno”.
Resumo da Aula do Centro de Mídias SP 06/05/2020
ResponderExcluirRepública Velha
O professor dividiu a aula em três tópicos que estão descritos abaixo:
Republica e Federalismo
O termo República é usado para se referir a sistemas de governo em que os cidadãos podem eleger em algum nível suas lideranças políticas que irão tomar decisões referentes ao Estado, ao país ou suas subdivisões políticas.
As federações são alianças entre diferentes membros com diferentes esferas de responsabilidade. Uma república federativa é uma forma de representação do Estado que se baseia em um pacto entre diferentes entes ou unidades federativas. No Brasil as unidades federativas são: os estados, os municípios e a “União” que se refere à esfera federal.
Constituição de 1891
A Constituição de 1891 foi a primeira Constituição da era republicana.
Teve como característica a instituição do regime republicano presidencialista e a separação entre o Estado e a Igreja.
O Brasil passava por um momento de transição do regime monárquico para o republicano. Desta maneira, o governo precisava mudar a Carta Magna que regia o país desde 1824 e criar uma Constituição que ajustasse à nova realidade.
Foi escolhida uma Assembleia legislativa que elaborou a nova Constituição em três meses. Na verdade, grande parte da redação ficou a cargo dos juristas Rui Barbosa e Prudente de Morais.
A nova Constituição se inspirou, dentre outras, na Carta Magna dos Estados Unidos, tendo como eixo a federalização dos Estados e a descentralização do poder. Inclusive o nome do novo país recebeu influência americana, pois foi denominado "Estados Unidos do Brasil".
A Constituição de 1891 determinava:
A criação de três poderes Executivo, Legislativo e Judiciário ficando extinto o Poder Moderador;
A separação entre o Estado e a Igreja Católica. O Estado seria o responsável pela emissão de certidões e certificados e o clero católico deixaria de receber subvenção do Estado;
Características da República Velha
A República Velha é chamada pelos historiadores de Primeira República.
Esse período foi iniciado com a Proclamação da República, que fez com que Deodoro da Fonseca assumisse a presidência.
O período de 1889 a 1894 é também conhecido como República da Espada.
A República Velha contou, ao todo, com treze presidentes e com outros dois que não puderam assumir a presidência.
O mandonismo, clientelismo e coronelismo são características importantes desse período.
A política dos governadores e a política do café com leite foram práticas importantes do arranjo político das oligarquias.
Aula de História 05/05/2020
ResponderExcluirEgito Centro de Mídias
Crescente Fértil: O Crescente Fértil é uma região localizada entre o Oriente Médio (vales dos rios Tigre e Eufrates) e nordeste da África (vale do rio Nilo). Ganhou este nome, pois olhando no mapa, a região tem um formato de lua na fase quarto crescente. ( Civilizações Hidráulicas).
Importância do Rio Nilo: O rio era utilizado para transporte de mercadorias e pessoas (por meio de barcos). As águas do rio Nilo eram usadas para beber, pescar e fertilizar as margens do rio.
ANTIGO IMPÉRIO (3200 a.C. – 2100 a. C.)
Durante o Antigo Império foram construídas obras de drenagem e irrigação, que permitiram a expansão da agricultura; são desse período ainda as grandes pirâmides dos faraós Quéops, Quéfren e Miquerinos, construídas nas proximidades de Mênfis, a capital do Egito na época.
As pirâmides eram túmulos dos faraós. Para o seu interior era levada grande quantidade de objetos que pertenciam ao soberano, como móveis, joias e outros objetos preciosos.
MÉDIO IMPÉRIO (2100 a.C. – 1580 a.C.)
Durante o Médio Império, os faraós reconquistaram o poder político no Egito. A capital passou a ser Tebas.
Nesse período, conquistas territoriais trouxeram prosperidade econômica. Mas algumas agitações internas voltariam a enfraquecer o império, o que possibilitou, por volta de 1750 a.C., a invasão dos hicsos, povo nômade de origem asiática.
NOVO IMPÉRIO (1580 a.C. – 715 a.C.)
O período iniciou-se com a expulsão dos hicsos e foi marcado por numerosas conquistas territoriais. Em seu final ocorreram agitações internas e outra onda de invasões.
Sociedade Egípcia
Faraó
Era o governante do Egito. Possuía poderes totais sobre a sociedade egípcia, além de ser reconhecido como um deus. O poder dos faraós era transmitido hereditariamente, portanto não havia nenhum processo de escolha ou votação para colocá-lo no poder.
Sacerdotes
Na escala de poder estavam abaixo somente do faraó. Eram responsáveis pelos rituais, festas e atividades religiosas no Antigo Egito.
Chefes Militares
Os chefes militares eram os responsáveis pela segurança do território egípcio. Em momentos de guerra ganhavam destaque na sociedade.
Escribas
Eram os responsáveis pela escrita egípcia (hieroglífica e demótica). Registravam os acontecimentos e, principalmente, a vida do faraó. Escreviam no papiro (papel feito de fibras da planta papiro), nas paredes das pirâmides ou em placas de barro ou pedra. Os escribas também controlavam e registravam os impostos cobrados pelo faraó.
Povo Egípcio
Mais da metade da sociedade egípcia era formada por comerciantes, artesãos, lavradores e pastores. Trabalhavam muito para ganhar o suficiente para a manutenção da vida. Podiam ser convocados pelo faraó para trabalharem, sem receber salários, em obras públicas (diques, represas, palácios, templos, etc.).
Escravos
Geralmente eram os inimigos capturados em guerras de conquista. Trabalhavam muito e não recebiam salário. Ganhavam apenas roupas velhas e alimentos para a sobrevivência. Eram constantemente castigados como forma de punição. Eram desprezados pela sociedade e não possuíam direitos.
Religião
Os egípcios eram politeístas (acreditavam em vários deuses). De acordo com este povo, os deuses possuíam poderes específicos e atuavam na vida das pessoas. Havia também deuses que possuíam o corpo formado por parte humana e parte de animal sagrado. Anúbis, por exemplo, deus da morte, era representado com cabeça de chacal num corpo de ser humano.
Um elemento central na religião dos egípcios era a crença na continuidade da vida após a morte. A crença na vida após a morte também explicava a preocupação dos egípcios com a conservação dos corpos, uma vez que a continuidade da vida estava condicionada a sua preservação na terra. Desse ponto de vista, era necessário que os corpos fossem cuidados, por isso os egípcios mumificavam seus mortos.
Resumo da aula no Centro de Mídias
ResponderExcluir1º ano Ensino Médio
Dia 07/05/2020
Pré- História
A pré-história é o período que antecede a criação da escrita, ela está dividia em três fases: paleolítico, neolítico e idade dos metais.
O homem Paleolítico era nômade; se mudava constantemente à procura de alimentos e proteção. Alimentava-se de frutas, raízes e carnes de carcaça de algum animal, já que ainda não tinham inventado armas para a caça, até surgir o Homem de Neandertal. Batizado em homenagem à região alemã em que foi encontrada sua ossada, o Neandertal foi o primeiro a fabricar armas. Fazia-as com pedras, madeira e ossos. Seu cérebro era um pouco desenvolvido, fato este que lhe ajudou a desenvolver o andar ereto. Já de 40.000 a.C. a 10.000 a.C. há registros do Homem de Cro-Magnon. Este homem era mais desenvolvido, manifestava suas ações culturais e criava artefatos em sílex.
O Período Neolítico é marcado pelo fim da última era glacial. Por conta das transformações climáticas, florestas e desertos surgiram. É nesta fase que o homem passa de nômade a sedentário. Construía suas aldeias nas margens dos rios, de onde retirava seu alimento. Passou a domesticar animais como cavalos, bois e galinhas. Também conhecida como a Idade da Pedra Polida, foi no período Neolítico que o homem fixou sua morada às margens dos rios, no Crescente Fértil, proporcionando o surgimento das primeiras civilizações do Oriente Próximo. Esse processo ficou conhecido como Revolução Agrícola.
Já no final do período Neolítico, o homem aprendeu a fundir metais. Por isso, a época foi batizada de Idade dos Metais. Primeiramente manuseou o cobre; depois, o estanho. E, por último, a união dos dois metais, originando o bronze.
A Pré- História no continente americano
Pode-se afirmar que o conjunto do continente americano estava em plena pré-história (com diferentes graus de evolução cultural) quando se iniciou a conquista europeia, uma vez que, afora os maias e os astecas, nenhum outro povo ameríndio tinha então elaborado uma história escrita. Mas os especialistas fazem distinção entre as fases pré-históricas propriamente ditas (paleolítico e começo do neolítico) e o desenvolvimento de culturas com formas políticas e artísticas avançadas.
Em muitos aspectos paralela à de outras partes do planeta (o que confirma a hipótese da homogeneidade intelectual dos vários ramos da espécie humana), a pré-história americana apresenta algumas importantes peculiaridades, em geral derivadas das condições naturais e climáticas.
Povoamento do continente
Embora não haja unanimidade a respeito da questão, pesquisas arqueológicas, geológicas, paleontológicas e linguísticas parecem indicar que o continente americano começou a ser povoado entre 40000 e 20000 a.C., por grupos humanos de raça mongoloide ou pré-mongoloide, procedentes da Ásia oriental.
Esses imigrantes, caçadores e coletores, entraram na América pela zona do estreito de Bering, emersa em consequência da diminuição do nível marinho produzida pela última glaciação (Wisconsin ou Wurm). Devem ter chegado, em ondas sucessivas, até 10000 a.C., ao lado das possíveis migrações esporádicas pelo Pacífico ou pelo Atlântico (elementos australoides e melanoides), o que explicaria a significativa diversidade etnográfica entre os povos ameríndios.
A Proclamação da República
ExcluirAula Centro de Mídias Dia 27/04/2020 –https://www.youtube.com/watch?v=TFhlX8LyhtM
Proclamação da República
O regime monárquico existiu no Brasil entre os anos de 1822 a 1889. Neste período o país teve dois imperadores: D. Pedro I e D. Pedro II.
Causas principais da crise da Monarquia
Crise e desgaste da Monarquia - o sistema monárquico não correspondia mais aos anseios da população e às necessidades sociais que estava em processo
Forte interferência de D. Pedro II nas questões religiosas, que provocou atritos com a Igreja Católica.
O descontentamento dos militares brasileiros também ocorria em função dos rumores de corrupção existentes na corte.
Classes médias e profissionais liberais desejavam mais liberdade política, por isso muitos aderiram ao movimento republicano, que defendia o fim da Monarquia e implantação da República.
Falta de apoio da elite agrária ao regime monárquico, pois seus integrantes queriam mais poder político.
Fortalecimento do movimento republicano, principalmente nas grandes cidades do Sudeste.
A Proclamação
Na capital brasileira (cidade do Rio de Janeiro) em 15 de novembro de 1889, o Marechal Deodoro da Fonseca liderou um golpe militar que derrubou a Monarquia e instaurou a República Federativa e Presidencialista no Brasil.
As Rebeliões na República Velha
ExcluirAula Centro de Mídias Dia 27/04/2020 – https://www.youtube.com/watch?v=TFhlX8LyhtM.
Durante muito tempo, a história tradicional fez vista grossa para a opressão e a miséria que vitimava o povo. Quando ficou impossível ocultar a exploração, criaram mentiras sobre o caráter brasileiro. Mentira segundo a qual somos tontos e conformados com a vida subdesenvolvida que levamos. Mas as revoltas político-sociais mostravam claramente que não somos tão pacíficos e cordeiros como a velha história quer mostrar.
A Revolta de Canudos (1893 – 1897)
No governo de Prudente de Morais eclodiu um grande movimento de revolta social entre os humildes sertanejos baianos. O líder dos sertanejos era Antônio Vicente Mendes Maciel, mais conhecido como Antônio Conselheiro. Esse homem, senhor de fervorosa religiosidade, foi considerado missionário de Deus pela vasta legião de sertanejos que, desiludidos das autoridades constituídas escutavam suas pregações político – religiosas.
Durante muito tempo esconderam a verdade e o motivo que unia os sertanejos em canudos: a vontade de escapar da fome e da violência do sertão.
Conseguindo reunir um grande número de seguidores, Antônio Conselheiro estabeleceu em canudos, um velho arraial no sertão baiano. Em pouco tempo canudos era uma das cidades mais povoadas da Bahia .
Eles viviam num sistema comunitário, em que as colheitas, rebanhos e os frutos eram repartidos entre todos. Ninguém possuía nenhuma propriedade, pois os únicos bens era a roupa, moveis , etc...
Com isso fazendeiros começaram a temer o poder de Antônio Conselheiro e exigiram do governo estadual que acabasse com o arraial de Canudos. Nisso travou-se grandes batalhas até que um dia , organizou-se um exército de 7 mil homens , que destruiu Canudos completamente e toda população sertaneja morreu defendendo sua comunidade.
A Guerra do Contestado (1912 – 1916)
Os sertanejos do Contestados se organizaram e eram liderados por João Maria , Logo após sua morte outro monge , conhecido como José Maria ( seu nome verdadeiro era Miguel Lucema Boa Ventura )
José Maria reuniu mais de 20 mil sertanejos e fundaram alguns povoados chamados “Monarquia Celeste”, como em Canudos, os sertanejos do Contestados foram violentamente perseguidos e expulsos das terras que ocupavam.
A Revolta da Vacina ( 1904 )
No Governo do Presidente Rodrigues Alves ( 1902 – 1906 ) , o Rio de Janeiro , capital da republica , já era uma cidade com graves problemas urbanos e sociais: pobreza , desemprego , lixo , muitos ratos e mosquitos transmissores de doenças. Muitas pessoas morriam em consequência de epidemias O governo decidiu, modernizar a cidade e tomar medidas drásticas contra as epidemias ,derrubou cortiços ,casebres e a população dali foram expulsas , Depois disso, o Prefeito Pereira Passos iniciou as obras de modernização da cidade. Para combater as epidemias teve o conselho do sanitarista Osvaldo Cruz que organizou um exército de funcionários da saúde e começou a destruir focos de ratos e mosquitos.
Osvaldo Cruz convenceu o presidente a decretar uma lei de vacinação obrigatória contra a varíola, o que gerou a revolta da população que diziam ser uma falta de vergonha as mulheres a se vacinar, pois achavam que as vacinas eram aplicadas nas partes intimas das mulheres.
O resultado de tanta reação foi uma revolta popular que explodiu pelas ruas do Rio de Janeiro, que o governo conseguiu controlar com tropas do corpo de bombeiros e a cavalaria.
As Rebeliões na República Velha
ExcluirAula Centro de Mídias Dia 27/04/2020 – https://www.youtube.com/watch?v=TFhlX8LyhtM.
A Revolta da Chibata ( 1910 )
No final do governo do presidente Nilo Peçanha , estourou uma revolta de 2 mil marujos da marinha brasileira liderada pelo marinheiro João Cândido.
Primeiramente, os revoltosos tomaram o comando do navio Minas Gerais , matando na luta o comandante e três oficiais que resistiram. Depois, assumiram o controle dos navios São Paulo , Bahia e Deodoro em seguida apontaram os canhões para a cidade do Rio de Janeiro e enviaram um comunicado ao presidente explicando as razões da revolta .
Queriam mudanças no código de disciplina da marinha , que punia as faltas graves com 25 Chibatadas. O governo cedeu e aprovou um projeto que acabava com as chibatadas e anistiava os revoltosos , mas o governo não cumpriu a promessa , esquecendo a anistia , decretou a expulsão de vários marinheiros e a prisão de alguns lideres .
Revolta do Juazeiro
Aconteceu no sertão cearense em 1914, foi gerada pela intervenção do poder do governo federal na política dos estados e teve como símbolo o Padre Cícero.
Em 1914 o presidente do Brasil era o Marechal Hermes da Fonseca. Sob seu governo foi criada a política das salvações, a qual ampliava os limites de monopólio do poder estruturados a partir da política dos governadores. Com tal medida o presidente tinha a capacidade de interferir na política dos estados e impedir que opositores ocupassem cargos não desejáveis, como o governo do estado.
Como reflexo da medida criada pelo presidente, Hermes da Fonseca tentou impedir que as oligarquias de oposição no estado do Ceará ocupassem o governo do estado. Tais grupos estavam sob o comando do senador gaúcho José Gomes Pinheiro Machado, que mesmo do extremo sul do país possuía grande influência sobre os coronéis do Norte e Nordeste. A atitude causou insatisfação entre os políticos cearenses e teve como grande liderança o Padre Cícero Romão Batista.
Em 1911 começa a disputa do Padre Cícero com o presidente na tentativa de manter a família Acioly no poder da política cearense, mas o governo do país interveio em 1912 e a retirou do poder. Padre Cícero, entretanto, ocupava os cargos de prefeito de Juazeiro do Norte e vice-governador do estado.
Foi em 1914 que o coronel Marcos Franco Rabelo, interventor nomeado pelo governo nacional, passou a perseguir o Padre Cícero, destituindo-o de seus cargos e ordenando sua prisão. A medida foi imediatamente reprovada por grupos oligárquicos do Ceará, que, liderados por Floro Bartolomeu, organizaram um batalhão formado por jagunços e romeiros em defesa do Padre Cícero.
A expedição ordenada pelo interventor Franco Rabelo dirigiu-se para Juazeiro do Norte para prender o pároco, mas quando chegaram esbarraram em uma imensa muralha que cercava a cidade. Tal defesa era chamada de "Círculo da Mãe de Deus" e foi construída em apenas sete dias. Foi o suficiente para impedir a penetração das tropas do governo, que teve de voltar para angariar mais reforços.
Durante vários combates a vitória permaneceu com o grupo de revoltosos organizados em Juazeiro do Norte. Floro Bartolomeu se dirigiu então ao Rio de Janeiro em busca de apoio enquanto os revoltosos rumaram para Fortaleza com o intuito de depor o interventor. No Rio de Janeiro conseguiram o apoio de Pinheiro Machado e em Fortaleza Franco Rabelo foi realmente deposto.
Após a revolta e a deposição do interventor no Ceará, o presidente Hermes da Fonseca convocou novas eleições para o governo do estado, as quais resultaram na eleição de Benjamim Liberato Barroso para o cargo de governador e na volta do Padre Cícero ao posto de vice-governador.
Pelo envolvimento no evento político, o Padre Cícero foi excomungado pela Igreja Católica no fim da década de 1920. Todavia sua influência no Ceará e na região Nordeste fizeram com que sua imagem como homem santo fosse mantida, até hoje é venerado pela população da região e atrai milhares de pessoas a Juazeiro do Norte.
As Rebeliões na República Velha
ExcluirAula Centro de Mídias Dia 27/04/2020 – https://www.youtube.com/watch?v=TFhlX8LyhtM.
Cangaço
Com a Proclamação da República, em 1889, diversos problemas sociais, econômicos assolavam o país, sobretudo no Nordeste com o crescimento da violência, fome e pobreza. Assim, no final do século XIX já se notava o surgimento de focos de cangaceiros pelo norte e nordeste do país, no entanto, o movimento do cangaço adquiriu maior coerência e organização no início do século XX, o qual representou um importante fenômeno social da história brasileira, constituído por indivíduos empenhados em trazer uma nova realidade mais inclusiva e igualitária para a população do sertão nordestino.
Sem espanto, utilizando a violência, armados com espingardas, facas e punhais, os cangaceiros saíam em bandos por diversos locais do nordeste do país, saqueando fazendas, sequestrando e matando fazendeiros, impondo respeito por onde passavam.
Foi nesse contexto que a população começou a se sentir protegida, ficando ao lado dos cangaceiros, símbolos de força e honradez. Por outro lado, haviam os cangaceiros que atemorizavam populações, os quais invadiam aldeias roubavam, matavam e estupravam as mulheres.
Os cangaceiros possuíam um estilo próprio: utilizavam roupas de couro, inclusive chapéus, a fim de se protegerem, tanto da vegetação grosseira da caatinga quanto dos ataques da polícia, visto que eram perseguidos constantemente. E foi assim, que o movimento cangaceiro ultrapassou uma década, demostrando sua força, garra e dedicação.
Figura revolucionária, considerado o “Rei do Cangaço” ou “Senhor do Sertão”, Virgulino Ferreira da Silva (1897-1938), vulgo Lampião, nasceu em Serra Talhada, Pernambuco. Foi ex-coronel da Guarda Nacional e passou por quase todos os estados do nordeste lutando contra a injustiça.
Sua mulher, Maria Gomes de Oliveira, vulgo Maria Bonita (1911-1938) foi um dos ícones do movimento cangaceiro, sendo a primeira mulher a participar do grupo, a qual lutou bravamente e ficou portanto conhecida como a “Rainha do Cangaço”.
Ambos foram brutalmente assassinados enquanto acampavam na Grota de Angicos, em Poço Redondo (Sergipe), numa emboscada dia 27 de julho de 1938 preparada pelas autoridades, na época governados por Getúlio Vargas. Chegava o fim do casal ícone do cangaço, considerados pelas autoridades pessoas perigosas: Lampião e Maria Bonita.
As Rebeliões na República Velha
ExcluirAula Centro de Mídias Dia 27/04/2020 – https://www.youtube.com/watch?v=TFhlX8LyhtM.
Revolta dos 18 do forte de Copacabana
A Revolta dos 18 do Forte de Copacabana foi uma revolta tenentista ocorrida na cidade do Rio de Janeiro (capital do Brasil na época) em 5 de julho de 1922. Foi a primeira revolta tenentista da República Velha. Teve a participação de 17 militares e um civil.
Principais causas do movimento
- Descontentamento dos tenentes com o monopólio político do poder no Brasil por parte das oligarquias (principalmente ricos fazendeiros) de Minas Gerais e São Paulo.
- Derrota do candidato fluminense Nilo Peçanha (apoiado pela maioria dos militares do Rio de Janeiro) para Arthur Bernardes (apoiado pela oligarquia de São Paulo).
- Prisão do Marechal Hermes da Fonseca, ex-presidente do Brasil e presidente do Clube Militar. A prisão de Hermes da Fonseca foi solicitada pelo presidente da República Epitácio Pessoa (também representante das oligarquias), pois o Marechal havia criticado o processo eleitoral que deu a vitória a Arthur Bernardes.
- Descontentamento dos tenentistas com as fraudes eleitorais que ocorriam no Brasil na época da República Velha.
Objetivos principais
- Queriam o fim da República Velha e do domínio das oligarquias no poder.
- Os militares, principalmente de baixa patente, defendiam um sistema político democrático para o Brasil.
- Sistema eleitoral justo, ou seja, sem fraudes (compra de votos, falsificações e uso da violência nas eleições).
Como foi o movimento
Embora o movimento tivesse sido planejado em várias unidades militares, somente o Forte de Copacabana e a Escola Militar se levantaram no dia 5 de julho de 1922. O forte foi bombardeado e a rendição dos rebeldes foi exigida. O tenente Siqueira Campos e um grupo de militares rebeldes pegaram armas e marcharam pelas ruas em direção ao Palácio do Catete (sede do governo federal na época). Durante a marcha alguns militares desistiram, ficando apenas 17 que receberam o apoio na rua de um civil, totalizando 18. Os rebeldes foram cercados pela tropa do Governo Federal. Após forte tiroteio em frente ao posto 3 da praia de Copacabana, somente Siqueira Campos e Eduardo Gomes sobreviveram e foram presos. Os outros dezesseis integrantes do movimento foram mortos no combate.
O legado da revolta
Embora não tenham conseguido atingir seus objetivos, os rebeldes da Revolta dos 18 do Forte de Copacabana conseguiu estabelecer um importante marco na luta contra o domínio das oligarquias no poder. Esta revolta inspirou outros movimentos tenentistas no país como, por exemplo, a Coluna Prestes e a Revolta Paulista de 1924.
Bom Dia... Alunos .
ResponderExcluirTemos um novo canal para contato com vocês.
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Hoje 30/06 as aulas acontecem nos seguintes horários.
9º Ano A às 15:30
9º Ano B às 16:15
Obrigado
Prof. Fábio