PORTUGUES PROFESSORA - PATRICIA

ATIVIDADES PARA O 7º ANO A - 

7º ANO - PORTUGUÊS – PROFESSORA  PATRÍCIA - ATIVIDADES MAIO/JUNHO                      
 ATENÇÃO:  NÃO ESQUEÇA DE PÔR NOME, NÚMERO E SÉRIE;
 NÃO ESQUEÇA DE ENVIAR SOMENTE AS RESPOSTAS, PREFERENCIALMENTE DIGITADAS.
SE FOR FOTO DO CADERNO, AS ATIVIDADES DEVEM SER FEITAS À CANETA E A FOTO DEVE ESTAR LEGÍVEL;
Na aula do dia 04/05/ de português do Centro de Mídias vimos sentido denotativo, sentido conotativo e figuras de linguagem.
As figuras de palavras são recursos usados pelos escritores, pelos anunciantes e por nós mesmos para dar força, criatividade e chamar a atenção aos nossos pensamentos.

Antítese: é o emprego de palavras ou expressões de significados opostos.
Os jardins têm vida e morte.

Eufemismo: consiste em atenuar um pensamento desagradável ou chocante.
Ele sempre faltava com a verdade (= mentia)

Hipérbole: trata-se de exagerar uma ideia com finalidade enfática.
Estou morrendo de sede!

Prosopopeia ou personificação: consiste em atribuir a seres inanimados características próprias dos seres humanos.
O jardim olhava as crianças sem dizer nada.

Paradoxo: consiste no uso de palavras de sentido oposto que parecem excluir-se mutuamente, mas, no contexto se completam, reforçam uma ideia e/ou expressão.
Estou cego, mas agora consigo ver.

Ironia: é o recurso linguístico que consiste em afirmar o contrário do que se pensa.
Que pessoa educada! Entrou sem cumprimentar ninguém.


 Comparação ou símile: ocorre comparação quando se estabelece aproximação entre dois elementos que se identificam, ligados por nexos comparativos explícitos, como tal qualassim comoque nem e etc. A principal diferenciação entre a comparação e a metáfora é a presença dos nexos comparativos.
E flutuou no ar como se fosse um príncipe.” (Chico Buarque)

Metáfora: consiste em empregar um termo com significado diferente do habitual, com base numa relação de similaridade entre o sentido próprio e o sentido figurado. Na metáfora ocorre uma comparação em que o conectivo comparativo fica subentendido.
Meu pensamento é um rio subterrâneo”. (Fernando Pessoa)

Catacrese: ocorre quando, por falta de um termo específico para designar um conceito, toma-se outro por empréstimo.
Ele comprou dois dentes de alho para colocar na comida.

Metonímia: assim como a metáfora, consiste numa transposição de significado, ou seja, uma palavra que usualmente significa uma coisa passa a ser utilizada com outro sentido. Ou seja, é o emprego de um nome por outro em virtude de haver entre eles algum relacionamento. A metonímia ocorre quando se emprega:
A causa pelo efeito: vivo do meu trabalho (do produto do trabalho = alimento)
O efeito pela causa: aquele poeta bebeu a morte (= veneno)
O instrumento pelo usuário: os microfones corriam no pátio = repórteres).

Sinestesia: Trata-se de mesclar, numa expressão, sensações percebidas por diferentes órgãos sensoriais.(tato,olfato,paladar,visão,audição)
Um doce abraço ele recebeu da irmã. (sensação gustativa e sensação tátil)

Anáfora: é a repetição da mesma palavra ou expressão no início de várias orações, períodos ou versos.
Tudo é silêncio, tudo calma, tudo mudez.” (Olavo Bilac)

Pleonasmo: é uma redundância cuja finalidade é reforçar a mensagem.
E rir meu riso e derramar meu pranto....” (Vinicius de Moraes)

Aliteração: consiste na repetição ordenada de mesmos sons consonantais.
Boi bem bravo, bate baixo, bota baba, boi berrando...Dança doido, dá de duro, dá de dentro, dá direito”. (Guimarães Rosa)

Assonância: consiste na repetição ordenada de mesmos sons vocálicos.
O que o vago e incógnito desejo/de ser eu mesmo de meu ser me deu”. (Fernando Pessoa)

Onomatopeia: consiste na criação de uma palavra para imitar sons e ruídos. É uma figura que procura imitar os ruídos e não apenas sugeri-los.
Chega de blá-blá-blá-blá!
Que pessoa educada! Entrou sem cumprimentar ninguém.



ATIVIDADE 1-
1-    Indique a figura de linguagem que aparece nas frases.
a-    O rato roeu a roupa do rei de Roma.
b-    Quando Deus fecha uma porta, abre uma janela.
c-     O pé da mesa quebrou.
d-    Ele estava tão bravo que seu olhar fervia, as bochechas estavam quentes e rosadas.
e-    As borboletas brincam no jardim.
f-      Estava calor, quente, fervente.
g-    Comeu todo o prato.
h-    Bonito ein? Chegou atrasado!
i-      Já falei mais de dez mil vezes!
j-      Ele faltou com a verdade.
k-     Ele era feio e bonito ao mesmo tempo.
l-      Sorriu um sorriso lindo.
m-   Ela é como o sol na minha vida.
n-    Ele é a luz que clareia meus olhos.
o-    Era cedo para ouvir o triiim do relógio.
p-    Chega e entra; chega e fala; chega e atrapalha.
q-    Os caminhos, os vestidos, os destinos.
r-      Os filhos são como a vida para seus pais.
s-     Já sentia o cheiro doce da liberdade.
t-      Ouvi o toc toc e fiquei atento.

ATIVIDADE 2 – CRÔNICA

OS ANTISSOCIAIS I

– Alô?
– E aí?
– Fala, grande.
– Que tá fazendo?
– Nada. Debaixo das cobertas.
– Hum. Sei.
– E você?
– Na mesma.
– Um saco, hein!
– Pois é. Liguei pra isso.
– Isso o que?
– Ah, sei lá. Tédio dos infernos.
– Pra variar né?
– Vontade acabar com isso tudo.
– Vai se matar?
– Não, anta. Vontade acabar com esse tédio.
– Vá ler um livro.
– Outro?
– É, um saco!
– E como! Já foram três essa semana!
– Putz.
– Tá afim de sair?
– Nem. Pra onde?
– A festa da facul.
– Ah, nem vou. Tô debaixo das cobertas.
– Só sair daí.
– Nem… Só saio daqui amanhã cedo.
– Eu tô a fim de ir.
– Você vai?
– Não disse que vou. Disse que estou a fim.
– Mas você vai?
– Ah, sei lá.
– Fazer o que lá, cara?
– Fazer o que aqui?
– Vá ler um livro.
– Putz… Você não se incomoda com isso, cara?
– Isso o quê?
– Ficar dias e dias enfiado nesse quarto. Você é um ser humano ou uma ameba?
– Ó quem fala.
– É disso que estou falando.
– Eu não sou uma ameba.
– Amebas são mais sociáveis, isso sim.
– São?
– Devem ser. São mais populares que nós, pelo menos.
– Se são. Você vai?
– Pensando. Dá medo.
– E eu não sei?
– Vai ter gente estranha pra caramba lá.
– Muita gente, isso sim.
– E estranha.
– E como! Você vai?
– Se você for, eu vou.
– Eu não vou.
– Por que não?
– Nem a pau. Muita gente. Gente estranha.
– A gente se enturma.
– Certeza?
– Bom, acho que não. Mas a gente tenta, pelo menos.
– A gente tentou ano passado, lembra?
– É.
– No que deu?
– Sujeira.
– Nem isso. Não deu foi em nada, isso sim.
– É.
– Os dois largadões lá no meio sem saber o que fazer.
– É.
– Olhando um para a cara do outro. No mesmo lugar durante duas horas.
– Se ao menos a gente soubesse dançar.
– E quem ia querer dançar com a gente?
– Pior. Fiascaço.
– E como!
– Melhor deixar essa ideia pra lá, né?
– Melhor mesmo.
– Mas, o que eu faço nessa porcaria de sábado?
– Ah, sei lá. Faça o mesmo que eu.
– OK.
Desligou, e foi ler um livro.

(corrosiva.com.br)

Responda:
1-    Quem produziu?
2-    Qual o objetivo?
3-    Onde foi publicada e divulgada?
4-    Qual é o público alvo?
5-    A linguagem é coloquial/informal ou culta/padrão? Retire dois elementos do texto que comprovem.
6-    Essa linguagem é parecida com a que você usa com seus amigos? Em quê?
7-    A palavra crônica tem a ver com tempo. A crônica se passa em quanto tempo mais ou menos? Em que dia se passa?
8-    Os amigos estão se comunicando por qual meio? Esse meio usa a tecnologia?
9-    Nesse tempo de afastamento social, você se identificou com os personagens em algum momento? Explique.
10- Escreva um pequeno diálogo/crônica de algo que você achou diferente ou engraçado no seu dia a dia de afastamento social.

ENCAMINHAR AS ATIVIDADES PARA O EMAIL DA PROFESSORA: patriciaalves72@hotmail.com

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