AILTON GEOGRAFIA ATIVIDADE 5

PROF. AILTON - GEOGRAFIA - 2º,2ºB,2ºC,2ºD e 2ºE ATIVIDADES PARA 2ºs Anos: A, B, C, D, E ATIVIDADE 2 – 3º BIMESTRE *O trabalho deverá ser encaminhado, via e-mail, manuscrito ou digitado (fica a critério do aluno) e-mail: ailtonsv@uol.com.br Caso o aluno tenha dúvidas quanto ao trabalho, peço que entre em contato através deste e-mail. Instrução: Ler o texto a seguir e responder ao questionário proposto O MERCADO DE TRABALHO Bibliografia: Magnoli, Demétrio. Geografia para o ensino médio: Brasil, Estado e espaço geográfico, volume 2 – 2. Ed. – São Paulo: Saraiva, 2013. pp. 174-176 Segundo os critérios estatísticos brasileiros, a população economicamente ativa (PEA) abrange todas as pessoas com dez anos de idade ou mais que participam do mercado de compra e venda de força de trabalho. Os trabalhadores temporariamente desempregados, que procuram colocações, participam da PEA. Esse panorama atravessa rápidas transformações, pois as mudanças na dinâmica demográfica estão reduzindo o contingente etário de menos de dez anos. Nos próximos anos, a massa de jovens ingressantes no mercado de trabalho superará largamente o número de nascimentos. A distribuição da PEA pelos setores da economia conheceu transformações drásticas ao longo do processo de urbanização do país. Em 1940, mais de dois terços da força de trabalho eram absorvidos pelo setor primário. A redução brutal da parte da PEA empregada na agropecuária alimentou o crescimento dos setores econômicos urbanos. A parcela da força de trabalho absorvida pelo setor secundário apresentou crescimento significativo até 1980, mas entrou em declínio depois disso. Na década de 1970, o setor terciário passou a ocupar posição dominante no emprego da mão de obra. Atualmente, a parcela da PEA engajada no comércio e nos serviços supera com folga a soma dos trabalhadores da indústria e da agropecuária. A diminuição relativa da força de trabalho empregada na agropecuária processou-se vigorosamente, liberando trabalhadores para a economia urbana e fornecendo um estoque de mão de obra barata, mas pouco qualificada, que foi integrada à construção civil, à indústria, ao comércio e aos serviços. O modelo econômico do país, apoiado na compressão dos salários e na maximização dos lucros, foi sustentado por essa massa de migrantes rurais gerada no setor primário. A absorção da PEA pelo setor secundário não acompanhou o ritmo econômico da industrialização, pois a produção de riquezas pela economia industrial cresceu mais velozmente que a geração de empregos. Nas últimas décadas, a modernização do parque industrial, associada ao impacto da globalização sobre a economia nacional, condicionou uma significativa redução relativa da população empregada no setor secundário. Por outro lado, o crescimento da produção de riquezas pelo setor terciário foi, durante décadas, menor que a expansão relativa da PEA engajada no comércio e nos serviços. A chamada hipertrofia do setor terciário é fenômeno típico do processo de modernização econômica e traduz a explosão das pequenas atividades comerciais e de serviços nas metrópoles e cidades médias. A DESINDUSTRIALIZAÇÃO DAS METRÓPOLES A indústria de transformação jamais empregou a maior parte da população ativa nas grandes cidades brasileiras. Mas a expansão industrial pelo país e a concentração de fábricas nas principais cidades dinamizaram o mercado de trabalho urbano, oferecendo empregos com salários mais elevados que os vigentes, em média, no setor terciário. Contudo, a globalização e a revolução tecnocientífica reverteram a trajetória de expansão do emprego industrial nas grandes aglomerações urbanas. Desde a década de 1990, sob o impacto da abertura da economia brasileira, os investimentos industriais diversificaram suas opções de localização e antigas fábricas fecharam suas portas. Ao mesmo tempo, a incorporação de novas tecnologias à produção provocou a redução da oferta de empregos nas indústrias. O fenômeno da desindustrialização manifesta-se, de modos diferentes, em todas as grandes cidades de país. O ABCD paulista, onde organizou a maior aglomeração industrial da América Latina, ilustra nitidamente esse processo. Entre os impactos dessa redução histórica da absorção de mão de obra pela indústria, contam-se o enfraquecimento dos sindicatos operários, o aumento das taxas de subemprego e a expansão da economia informal nas grandes cidades. O número de empregados por conta própria nas principais metrópoles saltou de 2,1 milhões em 1983 para 3,8 milhões em 1999, estabilizando-se pouco acima desse patamar na década e 2000. As situações de emprego e desemprego não estão separadas por uma fronteira linear, mas por uma larga faixa constituída pelo subemprego. Em grande parte, os empregos precários correspondem ao domínio da economia informal. ATIVIDADE AVALIATIVA 1 – Quais as transformações sofridas pela indústria a partir da década de 1990? 2 – Quais os impactos provocados pela redução da mão-de-obra na indústria? 3 – Faça uma comparação entre a distribuição da PEA em 1940 e 1970. 4 – Explique o que é e o que abrange a PEA. 5 – Quais as consequências da diminuição da força de trabalho empregada na agropecuária? 6 – Quais fatores justificam a queda do volume de emprego na indústria na década de 1990? ATIVIDADES PARA OS 3ºs Anos: A, B e C Atividade 2 do 3º Bimestre O aluno deverá ler o texto abaixo e responder as questões propostas (copiar o enunciado das perguntas). Após, o aluno deverá fotografar o questionário respondido e encaminhar o arquivo, via e-mail, manuscrito ou digitado (fica a critério do aluno) para o seguinte e-mail: ailtonsv@uol.com.br Caso o aluno tenha dúvidas quanto ao trabalho, peço que entre em contato comigo através deste e-mail. A REGIONALIZAÇÃO DA ÁFRICA Bibliografia: São Paulo – Governo do Estado. Material de apoio ao currículo do Estado de São Paulo – Geografia – ensino médio 3ª série – volume 2. 2014. pp. 19-24. O Saara separa o extremo norte africano do resto do continente e, historicamente, funcionou como uma barreira que, embora transposta por fluxos comerciais intensos, influenciou profundamente a configuração das culturas e civilizações na África. O Rio Nilo foi o primeiro e principal eixo comercial através do deserto, permitindo a aproximação entre os povos que habitavam as porções norte e sul do Saara. Nos séculos VII e VIII, povos árabes conquistaram todo o norte africano, antes de invadirem a Península Ibérica. O domínio árabe no norte da África levou à difusão do islamismo e da língua árabe entre os povos da porção setentrional do continente. Nesse período, o Saara também passou a ser atravessado por rotas de caravanas árabes, que comercializavam inúmeros produtos e escravos dos reinos ao sul do deserto. Essas relações comerciais foram responsáveis pela expansão doo islamismo também para os povos que habitavam a porção sul do Saara. Isso explica a grande presença de adeptos do islamismo nessa parte do continente. Foram também essas relações – em especial o comércio de escravos – que levaram os árabes a tratar o Sul do Saara como “terra de negros”. Dessa forma, a influência árabe e, posteriormente, a europeia, ratificaram a regionalização que distinguia uma “África Branca” de uma “África Negra”. Essa denominação das porções norte e sul do continente pela cor da pele, além de não esclarecer em nada as características culturais próprias de cada região, representam o modelo racista e preconceituoso que fundamentou a colonização do continente no século XIX. É importante destacar, portanto, que essa distinção não existe e que os termos “África Branca” e “África Negra” caíram em desuso. MAGREB E GRANDE MAGREB Magreb, em árabe designa “onde o Sol de põe”, pois, localizada a oeste, encontra-se em oposição ao “machrek”, que significa “o nascente”, porção representada pela Península Arábica. O Magreb corresponde à porção ocidental do norte da África, onde se localizam o Marrocos, a Argélia e a Tunísia, países que foram integrados ao império colonial francês no século XIX – e que, anteriormente, faziam parte do Império Turco-Otomano. No entanto, há a existência do Grande Magreb, região que se estende da Mauritânia à Líbia. Essa região é que está mais próxima da Europa e, por esta razão, mantém importantes fluxos comerciais e de imigrantes com a União Europeia. O SAARA E O VALE DO NILO A África do Norte ou Setentrional possui, além do Grande Magreb, outras duas áreas mais ou menos distintas: o Vale do Rio Nilo e o Saara. O Rio Nilo possui uma importância não apenas para o Egito, mas para vários países africanos. O Rio Nilo nasce na região central da África, no Lago Vitória, e corre na região central e nordeste do continente, atravessando Uganda, Sudão e Egito, desembocando em delta no Mar Mediterrâneo. A represa de Assuan, no Rio Nilo, situada a 950 quilômetros do Cairo, fornece energia elétrica para todo o Egito e controla o volume da vazão de água das cheias. Quanto ao deserto do Saara, vários países localizados na porção setentrional africana apresentam baixa densidade demográfica pelo fato de essa região ser árida, o que dificulta a ocupação humana e as atividades econômicas. Os desertos do Kalahari e da Namíbia localizam-se ao sul do continente. A formação desses desertos, diferentemente do Saara, associa-se à presença da corrente fria de Benguela. O anticiclone do Atlântico Sul é um centro emissor de massa de ar quente e úmida. No entanto, quando essa massa entre em contato com a corrente fria citada, perde suas características originais, transformando-se em uma massa fria e seca. ÁFRICA SUBSAARIANA Em seu conjunto, a África Subsaariana integra-se à economia global principalmente como fornecedora de produtos primários, agrícolas e minerais. Ainda que mais da metade de sua população economicamente ativa esteja ocupada no setor primário da economia, a produção de alimentos é insuficiente, a segurança alimentar está longe de ser garantida. As regiões com domínio de clima tropical úmido, especialmente as costeiras, vêm sendo há séculos utilizadas pela agricultura de exportação. Os países situados na Costa da Guiné, por exemplo, produzem cerca de 70% do cacau que abastece o mercado global. A produção industrial da região, por seu turno, está fortemente concentrada na África do Sul. É importante destacar que a região designada como África Subsaariana está longe de ser um todo homogêneo. De maneira geral, sobretudo nos documentos apresentados pelos organismos internacionais, como a ONU, o continente africano é dividido em duas grandes regiões: África Subsaariana, ou Norte da África, e África Subsaariana. Essa forma de apresentação tende a induzir a uma leitura enviesada do continente, sobretudo da África Subsaariana. Esta região é bastante complexa, do ponto de vista da cultura, dos fatores sociais e econômicos de desenvolvimento, entre outros. A Nigéria, por exemplo, figura entre os principais países fornecedores ao Brasil, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. A África do Sul integra o grupo de cooperação BRICS; parte do território africano dispõe de redes de infraestrutura, ou seja, está inserido no contexto de desenvolvimento do meio técnico-científico-informacional, ainda que a maior parte dessa infraestrutura esteja concentrada nos países exportadores de produtos minerais ou agrícolas. Questões: 1 – A produção alimentar dos países da África Subsaariana consegue atender sua população? Justifique. 2 – Como podemos dividir os países da África Subsaariana? 3 – Explique as consequências decorrentes do domínio árabe no norte da África. 4 – Explique os problemas decorrentes de fazer uma divisão entre África branca e África negra e por que essa divisão caiu em desuso. 5 – Explique o que é a região do Magreb. 6 – Comente a importância do Rio Nilo para o norte africano.

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