GEOGRAFIA - AILTON
PROF. AILTON - GEOGRAFIA - 2ºA,2ºB,2ºC,2ºD,2ºE,2ºTA,2ºTB,3ºA,3ºB,3ºC,1ºTA ,1ºTB,3ºTA,3ºTB e 3ºTC
Regular:
2º anos A, B, C, D (manhã) e 2º E (noturno)
EJA:
2ºs Termos A e B
Orientação:
o aluno deverá ler o texto e após reflexão responder as questões a seguir.
O IBGE E A DIVISÃO
REGIONAL
A República
Velha, caracterizada pela alternância de paulistas e mineiros na presidência da
República, teve fim com a vitória da Revolução de 1930. Naquele ano, o político
gaúcho Getúlio Vargas chegou ao poder à frente de uma aliança política dirigida
contra o poder das oligarquias paulista e mineira. O programa de centralização
do poder nacional e de integração do território refletia uma mudança de rumo em
relação à República Velha.
Os novos rumos
políticos exigiam o fortalecimento da capacidade de planejamento econômico do
Estado. Um Departamento Nacional de Estatística foi estabelecido em 1930, como
órgão do recém-criado Ministério do Trabalho. O Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) surgiu em 1937, com a missão de levantar e
organizar informações cartográficas, demográficas, econômicas e sociais para
subsidiar o planejamento.
A atual divisão
regional do Brasil, de 1988, baseia-se no conceito de macrorregiões, que são
definidas por uma combinação de características econômicas, demográficas e
naturais. As cinco grandes regiões foram delimitadas a partir de traços gerais
da organização da economia e do espaço geográfico. Na divisão regional do IBGE,
as unidades da federação são incorporadas inteiramente nas regiões. Desse modo,
ela serve de moldura para a apresentação de informações estatísticas.
As macrorregiões
são conjuntos geográficos extremamente vastos e, portanto, heterogêneos. Para
superar essa visão genérica do território, o IBGE detalhou a divisão regional,
delimitando mesorregiões geográficas, que se distinguem pela estrutura
produtiva ou por traços marcantes do espaço natural. O Brasil está dividido em
136 mesorregiões. A extensão delas varia em função das densidades demográficas
e da complexidade das estruturas produtivas. O estado de São Paulo, por
exemplo, divide-se em 15 mesorregiões, enquanto o Amazonas, muito mais vasto,
em apenas quatro.
Finalmente, a
partir das mesorregiões, foram delimitadas microrregiões geográficas, que se
distinguem pela influência de um centro urbano principal e pelo tipo de uso do
solo dominante. As microrregiões agrupam conjuntos de municípios e, como no
caso das mesorregiões, sua extensão depende da diversidade geográfica do
território. Minas Gerais, o estado com maior número de municípios do Brasil,
está dividido em 66 microrregiões, enquanto o Acre apresenta apenas cinco.
O ato de dividir
o território em regiões constitui uma interpretação das formas de organização
do espaço geográfico. Essa interpretação varia ao longo do tempo, sob a influência
de novas teorias e métodos, bem como das próprias mudanças demográficas e
econômicas que ocorrem no país.
AS FAIXAS DE
FRONTEIRA
A primeira
fronteira da América portuguesa foi a linha de Tordesilhas, definida em 1494
mas nunca delimitada sobre o mapa, pois não havia acordo sobre seu traçado
preciso. Muito mais tarde, o Tratado de Madri, de 1750, delimitou trechos das
fronteiras entre as colônias portuguesas e espanholas. Contudo, a maior parte
dos segmentos de fronteira terrestre foi delimitada pelo Império ou no início
da República.
Os segmentos
delimitados pelo Império surgiram de conflitos militares ou negociações
diplomáticas. A guerra da Cisplatina (1825-1828), na qual Brasil e Argentina
disputaram o controle sobre o Uruguai, terminou com um tratado que delimitou a
fronteira sul do Brasil. A guerra do Paraguai (1864-1870) foi concluída com um
tratado que delimitou o segmento de fronteira entre Brasil e Paraguai. Na
Amazônia, o governo imperial negociou extensos segmentos de limites com o Peru
e a Venezuela.
No início do
período republicano, o Barão do Rio Branco, ministro do Exterior do Brasil
entre 1902 e 1912, completou a obra de limites. Sob o seu comando, por meio de
tratados ou arbitramentos internacionais, quase um terço de toda a extensão de
fronteiras terrestres foi delimitado. Com Rio Branco, o Brasil tornou-se o
primeiro país da América do Sul a ter um invólucro de fronteiras consolidado,
sem nenhum foco de litígio territorial com os países vizinhos.
O Brasil
compartilha limites com todos os países sul-americanos, com exceção do Equador
e do Chile, e com a União Europeia, através da Guiana Francesa, que é um
departamento ultramar da França.
As fronteiras
políticas internacionais definem limites entre soberanias distintas. Por isso, as
faixas de fronteira apresentam características especiais e têm valor
estratégico para a segurança nacional. Embora o Brasil não tenha litígios com
seus vizinhos, a defesa do invólucro fronteiriço é decisiva para coibir a ação
de redes criminosas internacionais que atuam nos negócios do narcotráfico, da
venda ilegal de armas e do contrabando.
QUESTÕES (o aluno
deverá copiar e responder as questões a seguir):
1 – Explique por que as faixas de fronteiras possuem valor estratégico
para a segurança nacional.
2 – Pesquise um mapa da América do Sul e faça a relação de todos os
países que fazem fronteira com o Brasil.
3 – Qual o papel do IBGE?
4 – A atual divisão regional brasileira foi estabelecida pelo IBGE,
quais os aspectos foram considerados nessa divisão?
5 – O ato de dividir um território ocorre sempre da mesma forma, com
os mesmos critérios? Justifique sua resposta.
6 – Quais os acordos decorrentes das Guerras da Cisplatina e do
Paraguai?
7 – O que são microrregiões?
Turmas envolvidas:
3º Anos A e B (período da manhã) e 3º Ano C (período noturno)
TEMA: GLOBALIZAÇÃO E REGIONALIZAÇÃO
ECONÔMICA
·
Lembramos
que as atividades encaminhadas poderão ser realizadas digitadas ou manuscritas
ATIVIDADE 1
Assistir ao vídeo no YouTube – link:
Após assistir ao vídeo responder às
seguintes questões: (os enunciados
também deverão ser copiados na folha entregue)
1 – Explique a visão de política externa de Donald
Trump de acordo com o apresentado no vídeo.
2 – Explique a dinâmica de transformação da China
em potência de influência global.
ATIVIDADE 2
Ler o texto apresentado e responder as
questões a seguir:
AS
INSTITUIÇÕES INTERNACIONAIS
Quando Thomas Hobbes interpretou o sistema internacional
como um cenário marcado pela insegurança, por causa da ausência de um poder
geral, não existiam a ONU nem as dezenas de instituições internacionais que
promovem a cooperação entre os Estados. Essas instituições nasceram apenas no
século XX, e quase todas no pós-guerra. Elas não formaram um “governo mundial”,
mas reduzem o nível de insegurança do sistema e oferecem canais permanentes de
diálogo entre os Estados.
A principal instituição internacional é a ONU, criada em
1945, na Conferência de São Francisco, para substituir a Liga das Nações, que
surgiu no final da Primeira Guerra Mundial, prometendo assegurar uma paz
duradoura. Como sua antecessora, a ONU surgiu de um conflito militar
generalizado e, também como ela, atribuiu-se a missão de conservar a paz. A
Liga das Nações durou apenas duas décadas. A ONU sobrevive até hoje, talvez
porque tenha a participação da maior potência do mundo, os Estados Unidos, que
se recusaram a ingressar na Liga das Nações.
A ONU é uma organização de segurança coletiva de âmbito
global. A Assembleia Geral e o Conselho de Segurança são seus dois órgãos deliberativos
principais. Na Assembleia Geral, cada EStado dispõe de um voto, e as decisões
mais importantes são tomadas por maioria qualificada de dois terços. Mas, no
que concerne às questões de paz e segurança, a Assembleia Geral está limitada a
produzir recomendações, pois a tomada de decisões é atribuição do Conselho de
Segurança.
O Conselho de Segurança é composto de cinco membros
permanentes e dez rotativos, eleitos pela Assembleia Geral. Os membros
permanentes – Estados Unidos, Rússia (sucessora da URSS), China, Grã-Bretanha e
França – dispõem de direito de veto. As decisões sobre temas de paz e segurança
dependem de uma maioria de nove votos e da inexistência de um veto.
A sede da ONU fica em Nova York, simbolizando o
compromisso dos Estados Unidos com a organização. A estrutura de poder da ONU
reflete os resultados da Segunda Guerra Mundial. O núcleo do Conselho de
Segurança foi constituído pelos Aliados, excluindo as potências derrotadas da
guerra. Com o tempo, os cinco membros permanentes, que compõem esse núcleo,
tornaram-se as potências nucleares da Guerra Fria.
Atualmente, o Conselho de Segurança reflete de maneira
distorcida a distribuição de poder no sistema internacional. A ausência do
Japão e da Alemanha não se justifica, assim como a inexistência de
representação permanente da América Latina e da África. A discussão da reforma
do organismo foi aberta em 2006 com a proposta de inclusão de novos membros
permanentes, entre os quais Japão, Alemanha, Índia e Brasil. Mas o debate foi
bloqueado essencialmente pelos Estados Unidos, que apoiam a inclusão apenas de
Japão e Índia, e pela China, que veta a entrada japonesa. Do ponto de vista de
Washington, uma reforma ampla reduziria a capacidade norte-americana de liderar
maiorias no Conselho de Segurança. Do ponto de vista de Pequim, o ingresso do
Japão diminuiria a influência chinesa e equivaleria, simbolicamente, a apagar
os crimes de guerra cometidos pelo Japão na Segunda Guerra Mundial.
Na estrutura da ONU, ocupam lugares de destaque o Comitê
Econômico e Social, que tem a missão de promover a cooperação internacional
para o desenvolvimento, o Conselho de Direitos Humanos, que fiscaliza o
respeito aos tratados internacionais sobre os direitos e liberdades dos
cidadãos, e a Corte Internacional de Justiça, com sede em Haia (na Holanda),
que julga disputas legais entre Estados-membros.
A administração da ONU fica a cargo do Secretariado, que
organiza as atividades dos diferentes órgãos. O secretário-geral, apontado pela
Assembleia Geral, mas dependente de confirmação do Conselho de Segurança,
funciona como porta-voz da organização. O sistema da ONU abrange uma série de
agências especializadas, como a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Fundo das
Nações Unidas para a Infância (Unicef), a Organização para a Agricultura e
Alimentação (FAO) e a Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea).
Referência
Bibliográfica:
Magnoli, Demétrio.
Geografia para o ensino médio: política, economia e espaço mundial, volume 3 /
2. ed. – São Paulo: Saraiva, 2013. pp. 21-23
Após ler o texto, o
aluno deverá responder e enviar as questões abaixo (as questões também deverão
ser copiadas na folha encaminhada):
1
– Explique o que é a ONU e qual seu papel central na geopolítica mundial.
2
– O que é o Conselho de Segurança da ONU?
3
– Por que podemos afirmar que a organização do Conselho de Segurança da ONU
reflete de maneira distorcida a distribuição do poder internacional?
4
– Por que a China veta a entrada do Japão no Conselho de Segurança da ONU?
5
– Considerando o panorama geopolítico atual, como você observa o papel da ONU?
ATIVIDADES PARA AS SEGUINTES
TURMAS: 1ºs Termos A e B (EJA)
Orientação:
o aluno deverá ler o texto e após reflexão responder as questões a seguir.
OS BIOMAS BRASILEIROS
O termo bioma designa as comunidades de organismos
estáveis, desenvolvidas e bem adaptadas às condições ambientais de uma grande
região. Costuma-se falar em biomas associados aos vários tipos de vegetação.
AMAZÔNIA
Com
4,2 milhões de quilômetros quadrados (equivalente a 49% do território
nacional), o bioma Amazônia é o maior do país. A paisagem é dominada pela
floresta Amazônica e pela maior bacia hidrográfica do mundo. Essa floresta tem
vegetação de folhas largas (latifoliadas), comuns em regiões de clima
equatorial, quente e úmido. Apresenta três tipos de mata: de igapó (parte do
solo inundado); de várzea (periodicamente inundadas); de terra firme (nas
partes mais elevadas do relevo, livre de inundação). Mas, longe de ser uma área
homogênea de floresta tropical, o bioma também abarca áreas de campos abertos e
manchas de cerrado. As espécies que habitam a região, desde plantas até aves e
mamíferos, representam cerca de 20% do total de espécies conhecidas do planeta.
Nas últimas décadas, contudo, essa riqueza toda tem padecido diante da
voracidade da agropecuária, da mineração e da extração de madeira. A exploração
irracional dos recursos já afetou mais de 13% do bioma amazônico.
CAATINGA
O
bioma limita-se apenas ao território brasileiro, o que significa que sua
biodiversidade é única em todo o mundo. Seus 844,4 mil quilômetros quadrados
representam cerca de 10% do território brasileiro. Apesar do clima semiárido, a
caatinga é pontilhada por “ilhas de umidade”, de solo extremamente fértil.
Vivem nesse bioma cerca de 1,2 mil espécies de planta – 360 delas endêmicas
(que não ocorrem em nenhum outro lugar do planeta) – e outras tantas de
mamíferos, aves, répteis e anfíbios. Quanto à vegetação, as plantas da caatinga
são xerófilas, ou seja, adaptadas ao clima seco e à pouca quantidade de água.
Algumas armazenam água; outras possuem raízes superficiais para captar o máximo
de chuvas. Há as que contam com recursos para diminuir a transpiração, como
espinhos e poucas folhas. A vegetação é formada por três estratos: o arbóreo,
com árvores de 8 a 12 metros; o arbustivo, como vegetação de 2 a 5 metros; o
herbáceo, abaixo de 2 metros. Os maiores problemas enfrentados pela região são
a salinização do solo e a desertificação de grandes áreas. Estima-se que, no
decorrer dos últimos 15 anos do século passado, 40 mil quilômetros quadrados de
caatinga tenham se transformado em deserto. Alguns dos responsáveis por isso
são a exploração da vegetação para a produção de lenha e carvão, a contaminação
do solo por agrotóxicos e o emprego de técnicas de irrigação inadequadas para o
tipo de solo existente ali – raso sujeito a grande índice de evaporação.
Acredita-se que cerca de 50% do bioma já tenha sofrido algum tipo de
deterioração e que 20% estejam completamente degradados.
CERRADO
O segundo maior bioma brasileiro ocupa uma área de 2
milhões de Km² (cerca de 24% do território brasileiro), coberta pela mais rica
flora de savana tropical do mundo. São cerca de 10 mil espécies vegetais – 44%
delas endêmicas (que não ocorrem em nenhum outro lugar do planeta). A fauna
também é riquíssima, com centenas de espécies de mamíferos, aves, répteis e
anfíbios. Quanto à vegetação, caracteriza-se pela presença de pequenos arbustos
e árvores retorcidas, com casca grossa. Encontram-se, ainda, gramíneas e o
cerradão, tipo mais denso de cerrado que abriga formações típicas de florestas
esparsas e disseminadas entre arbustos. O cerrado é uma das regiões mais
ameaçadas do globo. Ele é considerado pelos ambientalistas um dos 34 biomas do
planeta que exigem atenção especial de preservação, os hotspots (zonas mais ricas em biodiversidade e mais
ameaçadas). De fato, com a mata Atlântica e a mata de Araucárias, é o bioma
brasileiro que mais sofreu alterações com a ocupação humana. Sessenta por cento
de sua área total é destinada à pecuária e 6%, à monocultura intensiva de grãos
– entre elas, a onipresente soja. A agropecuária fez aumentar a deterioração de
uma terra já ferida com o garimpo, a contaminação dos rios por mercúrio, a
erosão do solo e o assoreamento dos cursos de água. Estima-se que menos de 20%
do cerrado mantenha a cobertura vegetal original.
MATA ATLÂNTICA
A cobertura vegetal da mata Atlântica ocupava,
originalmente, mais de 1 milhão de quilômetros quadrados, cerca de 13% do
território nacional. No entanto, restam apenas 91 Km² de mata – menos de 7% do
volume original. A vegetação remanescente guarda ainda cerca de 20 mil espécies
de planta – 8 mil, endêmicas. De exuberante biodiversidade, apresenta, em
alguns locais, mais de 450 espécies de árvore num único hectare. A região
reúne, ainda, centenas de espécies de mamíferos, aves, répteis e anfíbios. Como
o cerrado, a Mata Atlântica também é considerada um hotspot, uma das 34 áreas
do planeta que exigem ação preservacionista mais urgente. Ele foi o bioma que
mais sofreu com a urbanização do país – hoje, as cidades da região concentram
cerca de 70% da população brasileira. Ecossistema associado à mata Atlântica, a
mata de Araucárias, localizada, sobretudo, na Região Sul, é o ambiente que
sofreu o maior grau de devastação em termos percentuais no país – restam apenas
cerca de 2% dos quase 100 mil Km² originais. A derrubada indiscriminada para a
expansão das áreas de cultivo e para a produção de papel, celulose e móveis
está por trás desse trágico cenário.
Outros Biomas
Brasileiros: Pampa (Campos Sulinos) e Pantanal
Questões (copiar o
enunciado e responder às questões abaixo):
1 – Quais os fatores
que vêm provocando a deterioração do Cerrado?
2 – Qual o ambiente que
sofreu a maior devastação em termos percentuais no país?
3 – Como se apresenta a
fauna do Cerrado?
4 – A Amazônia é um
bioma homogêneo, ou seja, uniforme? Justifique sua resposta.
5 – Quais ações
contribuem para a devastação da Amazônia?
6 – Como se caracteriza
a vegetação de Caatinga?
7 – Quais os principais
problema existentes na Caatinga?
ATIVIDADES - para as seguintes turmas: 3ºs Termos A, B, C
Orientação:
o aluno deverá ler o texto e após reflexão responder as questões a seguir.
Ler o texto apresentado e responder as
questões a seguir:
AS
INSTITUIÇÕES INTERNACIONAIS
Quando Thomas Hobbes interpretou o sistema internacional
como um cenário marcado pela insegurança, por causa da ausência de um poder
geral, não existiam a ONU nem as dezenas de instituições internacionais que
promovem a cooperação entre os Estados. Essas instituições nasceram apenas no
século XX, e quase todas no pós-guerra. Elas não formaram um “governo mundial”,
mas reduzem o nível de insegurança do sistema e oferecem canais permanentes de
diálogo entre os Estados.
A principal instituição internacional é a ONU, criada em
1945, na Conferência de São Francisco, para substituir a Liga das Nações, que
surgiu no final da Primeira Guerra Mundial, prometendo assegurar uma paz
duradoura. Como sua antecessora, a ONU surgiu de um conflito militar
generalizado e, também como ela, atribuiu-se a missão de conservar a paz. A
Liga das Nações durou apenas duas décadas. A ONU sobrevive até hoje, talvez
porque tenha a participação da maior potência do mundo, os Estados Unidos, que
se recusaram a ingressar na Liga das Nações.
A ONU é uma organização de segurança coletiva de âmbito
global. A Assembleia Geral e o Conselho de Segurança são seus dois órgãos deliberativos
principais. Na Assembleia Geral, cada EStado dispõe de um voto, e as decisões
mais importantes são tomadas por maioria qualificada de dois terços. Mas, no
que concerne às questões de paz e segurança, a Assembleia Geral está limitada a
produzir recomendações, pois a tomada de decisões é atribuição do Conselho de
Segurança.
O Conselho de Segurança é composto de cinco membros
permanentes e dez rotativos, eleitos pela Assembleia Geral. Os membros
permanentes – Estados Unidos, Rússia (sucessora da URSS), China, Grã-Bretanha e
França – dispõem de direito de veto. As decisões sobre temas de paz e segurança
dependem de uma maioria de nove votos e da inexistência de um veto.
A sede da ONU fica em Nova York, simbolizando o
compromisso dos Estados Unidos com a organização. A estrutura de poder da ONU
reflete os resultados da Segunda Guerra Mundial. O núcleo do Conselho de
Segurança foi constituído pelos Aliados, excluindo as potências derrotadas da
guerra. Com o tempo, os cinco membros permanentes, que compõem esse núcleo,
tornaram-se as potências nucleares da Guerra Fria.
Atualmente, o Conselho de Segurança reflete de maneira
distorcida a distribuição de poder no sistema internacional. A ausência do
Japão e da Alemanha não se justifica, assim como a inexistência de
representação permanente da América Latina e da África. A discussão da reforma
do organismo foi aberta em 2006 com a proposta de inclusão de novos membros
permanentes, entre os quais Japão, Alemanha, Índia e Brasil. Mas o debate foi
bloqueado essencialmente pelos Estados Unidos, que apoiam a inclusão apenas de
Japão e Índia, e pela China, que veta a entrada japonesa. Do ponto de vista de
Washington, uma reforma ampla reduziria a capacidade norte-americana de liderar
maiorias no Conselho de Segurança. Do ponto de vista de Pequim, o ingresso do
Japão diminuiria a influência chinesa e equivaleria, simbolicamente, a apagar
os crimes de guerra cometidos pelo Japão na Segunda Guerra Mundial.
Na estrutura da ONU, ocupam lugares de destaque o Comitê
Econômico e Social, que tem a missão de promover a cooperação internacional
para o desenvolvimento, o Conselho de Direitos Humanos, que fiscaliza o
respeito aos tratados internacionais sobre os direitos e liberdades dos
cidadãos, e a Corte Internacional de Justiça, com sede em Haia (na Holanda),
que julga disputas legais entre Estados-membros.
A administração da ONU fica a cargo do Secretariado, que
organiza as atividades dos diferentes órgãos. O secretário-geral, apontado pela
Assembleia Geral, mas dependente de confirmação do Conselho de Segurança,
funciona como porta-voz da organização. O sistema da ONU abrange uma série de
agências especializadas, como a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Fundo das
Nações Unidas para a Infância (Unicef), a Organização para a Agricultura e
Alimentação (FAO) e a Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea).
Referência
Bibliográfica:
Magnoli, Demétrio.
Geografia para o ensino médio: política, economia e espaço mundial, volume 3 /
2. ed. – São Paulo: Saraiva, 2013. pp. 21-23
Após ler o texto, o
aluno deverá responder e enviar as questões abaixo (as questões também
deverão ser copiadas na folha encaminhada):
1
– Explique o que é a ONU e qual seu papel central na geopolítica mundial.
2
– O que é o Conselho de Segurança da ONU?
3
– Por que podemos afirmar que a organização do Conselho de Segurança da ONU
reflete de maneira distorcida a distribuição do poder internacional?
4
– Por que a China veta a entrada do Japão no Conselho de Segurança da ONU?
5
– Considerando o panorama geopolítico atual, como você observa o papel da ONU?
enviar as atividades para o e-mail: ailtonsv@uol.com.br
Olá boa noite, qual dessas atividades é para o 3ºTB?
ResponderExcluirBom dia Gabriel, você tem razão, acredito que por um lapso as atividades dos terceiros termos EJA não foram incluídas. Vamos providenciar isso.
ExcluirOlá boa tarde cadê atividade para o 3º TB
ResponderExcluirBom dia, você tem razão, acredito que por um lapso as atividades dos terceiros termos EJA não foram incluídas. Vamos providenciar isso.
ExcluirOk obrigado obrigado por enquanto
Excluirboa noite qual e a atividade do 2TA
ResponderExcluirOlá boa tarde! Observe que a atividade para o 2 TA é a primeira da publicação: O IBGE E A DIVISÃO REGIONAL. Você deverá ler o texto e responder as questões propostas. Após executar a atividade envie via e-mail para: ailtonsv@uol.com.br
ExcluirCaso ainda tenha alguma dúvida você pode esclarecer através deste e-mail que eu lhe informei. Um abraço!
boa noite qual e a atividade do 2TA
ResponderExcluirOlá boa tarde! Observe que a atividade para o 2 TA é a primeira da publicação: O IBGE E A DIVISÃO REGIONAL. Você deverá ler o texto e responder as questões propostas. Após executar a atividade envie via e-mail para: ailtonsv@uol.com.br
ExcluirCaso ainda tenha alguma dúvida você pode esclarecer através deste e-mail que eu lhe informei. Um abraço!
boa noite qual e a atividade do 2TA
ResponderExcluirOlá boa tarde! Observe que a atividade para o 2 TA é a primeira da publicação: O IBGE E A DIVISÃO REGIONAL. Você deverá ler o texto e responder as questões propostas. Após executar a atividade envie via e-mail para: ailtonsv@uol.com.br
ExcluirCaso ainda tenha alguma dúvida você pode esclarecer através deste e-mail que eu lhe informei. Um abraço!
Professor Ailton cadê nossa atividade do terceiro TB
ResponderExcluirOlá Bom dia! Observe que as atividades para os Terceiros Termos estão postadas logo acima. É o texto "As instituições internacionais" e a seguir, as questões para serem respondidas. Caso ainda tenha dúvidas ou não encoontre me comunique pelo e-mail: ailtonsv@uol.com.br, que envio para você.
ExcluirUm abraço!